Por que não existe humildade sem obediência?


Cuidado com aqueles que se revestem de uma falsa humildade. São Bento nos fala de uma das características essenciais da vida cristã: a obediência, primeiro grau da humildade e fundamento sobre o qual, juntamente com a virtude da fé, se ergue todo o nosso edifício espiritual. Para distinguir um verdadeiro católico humilde, de um falso, observe se ele tem obediência ao que diz a Santa Igreja e se há uma luta para viver os 10 mandamentos, e se há respeito e obediência ao que dizem nossos sacerdotes, e o Santo Papa, observe se essa pessoa respeita a hierarquia católica, ou se tem suas próprias ideias do é pecado e de como os párocos, e até mesmo de como Sua Santidade, deveriam se portar. Isto é soberba. Observem isto, pois isto é o que nos adverte Santa Faustina (o demônio não sabe vestir o manto da obediência), para que saibamos separar o joio do trigo e não nos deixemos contaminar.

Para distinguir um verdadeiro católico humilde, de um falso, observe se ele tem obediência ao que diz a Santa Igreja e se há uma luta para viver os 10 mandamentos, e se há respeito e obediência ao que dizem nossos sacerdotes, e o Santo Papa, observe se essa pessoa respeita a hierarquia católica, ou se tem suas próprias ideias do é pecado e de como os párocos, e até mesmo de como Sua Santidade, deveriam se portar. Isto é soberba. Observem isto, pois isto é o que nos adverte Santa Faustina (o demônio não sabe vestir o manto da obediência), para que saibamos separar o joio do trigo e não nos deixemos contaminar.
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A Igreja está aberta a todos, mas quantos exemplos não temos de pessoas que desistiram da Igreja porque tiveram contato com pessoas tóxicas que fizeram-lhes crer que não valia a pena mais ser um católico. Como diz Papa Francisco "Quantas vezes não ouvimos "se for pra ser um católico assim melhor ser um ateu"?". Estejamos alertas. E obedientes.

 

 

No capítulo V da Regra, São Bento nos fala de uma das características essenciais da vida cristã: a obediência, primeiro grau da humildade e fundamento sobre o qual, juntamente com a virtude da fé, se ergue todo o nosso edifício espiritual. Primus humilitatis gradus est obœdientia sine mora, “O primeiro grau da humildade é uma obediência sem demora”, quer dizer, que não se perde em contemporizações nem cálculos.

Por isso a obediência e, por conseguinte, o princípio de uma santidade frutuosa só convém àqueles que nada estimam mais do que a Cristo: Hæc convenit his, qui nihil sibi a Christo carius existimant, isto é, aos que, desejando ser santos, quer por medo ao inferno (seu propter metum gehennæ), quer por amor à glória da vida eterna (vel propter gloriam vitæ æternæ), começam a alimentar o desejo de se unir ao Senhor, cuja vontade se dispõem a realizar o mais prontamente possível: Moram pati nesciant in faciendo.

 

 

Essa pressa em agradar a Cristo, para com Ele estar unido, não é mais do que um sinal da presença da virtude da esperança. Prova disso é que os obedientes e, portanto, os humildes e cheios de fé, apoderados do desejo de vida eterna, “lançam-se como de assalto ao caminho estreito do qual dissera o Senhor: ‘Estreito é o caminho que leva à vida’” (Jo 6,38): Ideo, angustam viam arripiunt, isto é, tomam com violência, sabendo dos percalços que terão pela frente, todos os meios conducentes à salvação, pois “o reino dos céus é arrebatado à força e são os violentos”, os decididos e determinados, “que o conquistam” (Mt 11,12).

Isso significa na prática que é absolutamente imprescindível que nos disponhamos com vontade firme e constante a pagar o preço de chegarmos santos ao Céu: a) separar um tempo para rezar todos os dias, segundo as possibilidades do estado de vida de cada um; b) determinar-se a amar a Deus com toda a intensidade possível no único momento que temos, que é o presente; c) organizar-se para receber, não só com mais frequência, mas com mais fruto e melhor preparo os sacramentos da Penitência e da Eucaristia. — De olhos fixos no Senhor, que nada nos distraia, nada nos desanime: lancemo-nos de assalto à vida espiritual, pois estreito é o caminho que leva ao reino dos céus, e são os violentos que o conquistam.

 

 

Confira algumas reflexões sobre a Humildade na Obediência


A humildade nasce na contemplação da Trindade, é preciso entrar no seio trinitário, no seio da comunicação: o Criador cria participando de uma parte dele mesmo, uma parte do Pai, do Filho e do Espírito Santo, um acolhendo o outro.


Se não compreendemos esse amor trinitário, que não é fechado em si mesmo, que é um amor participativo, não compreendemos a nossa participação neste amor que contemplamos, o amor dessa Trindade que nos ama.


A humildade é a virtude mais importante para a oração, nos faz disponíveis e abandonados à vontade de Deus. Não se pode separar a mansidão da humildade, elas são irmãs gêmeas. As bem-aventuranças são caminhos para a humildade.

 

 


Deus nos ama com sua onipotência, nos ama com sua humildade, Ele se agacha. Esse abaixar-se divino é para conquistar a todos.


É preciso humildade para evangelizar, pois a evangelização não é teoria, é comunicar uma pessoa, é preciso estar unido e conhecer a Deus, não se pode falar de algo que não se conhece.

Só se evangeliza com o que se viu, se conhece, só após essa visão se torna capacitado para proclamar. E esta força que vem de Deus precisa estar presente em nossa vida.

Humildade não é aceitar o que os outros dizem e ser escravos dos outros; não é falta de coragem, isso é escravidão. A humildade é a coragem de dizer o que é persistente, os humildes não têm medo.

 

 


O humilde não “tira o tapete”, mas “coloca o tapete”: sente-se feliz em dar espaço aos outros, sabe reconhecer as qualidades dos outros, sabe promover, dar incentivo, coragem, esperança.


Maria foi humilde e deu o “fiat“, ela foi obediente à vontade de Deus. A obediência é quando tu amas, quando confias na capacidade de Deus. Deus nos conduz, mesmo se não sabemos para onde.


É preciso saber dizer a Deus “faça-se, eis me aqui”, colocar-se totalmente ao serviço da alegria, ter a disponibilidade para que todos cooperem com o Reino de Deus, como fez Maria. Ela levantou-se e foi, é assim que a humildade provoca o serviço.


Busque a benevolência e a mansidão, elas te conduzirão a uma verdadeira humildade.

 

 

Lucas 17, 1-19

É somente conhecendo e cumprindo a vontade de Deus que podemos contar com Ele. Na verdade, não se pode separar a fé da obediência, nem esta da humildade. "Somos servos inúteis" - Esta é a opinião que devemos ter a respeito de nós mesmos, pois Deus pode trabalhar sem nós; e caso Ele nos use, é pura graça de Sua parte. Ainda que nós devamos pensar assim, não é dessa maneira que o Senhor pensa de nós, visto que nos considera Seus amigos (compare v. 7, 8; 12,37; João 15,15).

Dez leprosos encontram o Senhor Jesus, elevam as suas vozes a Ele e se vão purificados. Somente um, o samaritano, tem o desejo de agradecer a seu Salvador. Assim, na grande cristandade, em meio de todos os que são salvos, somente um pequeno número "volta" para glorificar a Deus e prestar culto ao Senhor. Você faz parte desse grupo?

Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/buscai-primeiro-a-deus?page=20