Por que devo sair de cima do muro o quanto antes?


Não podeis servir a dois senhores, pois odiará um e amará o outro” (Mateus 6,24), ou aquele que diz: “Porque não éreis nem frio nem quente, mas morno, estou por vomitar-te da minha boca”. (Apocalipse 3,15) Paulo nos diz, hoje, com muita sabedoria, que somos muitas vezes “cristãos de fachada”. De forma que as pessoas acreditam em nós, quando na verdade, levamos a vida de qualquer jeito. Muitas vezes, nós escondemos os nossos pecados.

Quero convidar vocês a abrirem a Palavra de Deus em Gálatas 2,11-21. 

Paulo nos diz, hoje, com muita sabedoria, que somos muitas vezes “cristãos de fachada”. De forma que as pessoas acreditam em nós, quando na verdade, levamos a vida de qualquer jeito. Muitas vezes, nós escondemos os nossos pecados.Pedro, a princípio, tinha medo, e ficou na “água morna”, mas Paulo não tinha medo nenhum de se deparar com alguém; para ele era “sim, sim, não, não!” A vida dele era outra, ele mesmo dizia que morrera com Cristo na cruz.

Esse é o grande questionamento que eu faço para mim hoje? Eu morri com Cristo na cruz? Como eu estou no dia de hoje? Morri para a lei, estou crucificado com Cristo diz Paulo. O cristão morre para o pecado e para a lei, para viver uma nova vida, pode se dizer que esta morte foi por intermédio da lei, quando Cristo foi condenado em nome da lei.

Uma coisa muito importante no dia de hoje é sabermos qual é o preço da nossa liberdade. Pois não podemos confundir a liberdade da lei, que veio dos judeus, com a liberdade que nós temos nos dias de hoje.

O mundo procura viver em liberdade, mas a verdadeira liberdade é aquela que vivemos
em Cristo Jesus. Qual é o tipo de liberdade que você quer ter hoje? O preço da liberdade é a eterna vigilância. Hoje, muitas pessoas sofrem com suas famílias destruídas.

O preço da liberdade é a eterna vigilância. É preciso rezar, é preciso vigiar. Você reza pela sua família, ou você pede para os outros rezarem por ela? Essa é a grande responsabilidade da sua vida.Muitas vezes, somos aqueles cristãos que vão à missa, e nos confessamos uma vez por ano. Mas eu lhe pergunto: Isso é suficiente para você ter a paz interior na sua vida? A sua liberdade tem seus deveres e suas obrigações.

Hoje não há mais como você ficar dividido: ou você é de Deus ou você não é.

 

 

Hoje os cristãos demonstram as mesmas dificuldades de crer e de colocar em prática as verdades da fé cristã, dando testemunho de Jesus Cristo.

O ficar em “cima do muro” não pode existir mais, o nosso grande problema hoje é querer tampar o sol com a peneira. Quando Jesus veio e morreu na cruz, por causa de mim e de você, a primeira coisa que Ele fez foi derrubar o “muro”.

Por meio da crucifixão de Jesus nossos pecados, deficiências e nossos tardios pensamentos foram levados. Hoje, lembramos o Sagrado Coração de Jesus, quando em Seu lado foi enfiada a lança. Naquele momento, Ele destruiu “os muros” das nossas vidas, para que nós não ficássemos mais em “cima deles”. Estes não existem mais, ou você é ou não é de Cristo.

Não podemos ficar em cima do muro quanto a nossa fé. É preciso convição, porque nossa Igreja tem uma história, doutrina, catecismo etc. Por isso é incabível ficar em cima do muro com opiniões contrárias a nossa fé.

Precisamos ser pessoas firmes, precisamos conhecer nossa doutrina, nosso catecismo, para não ficarmos confusos quando as pessoas questionarem nossa Igreja.

Se você acha difícil a leitura do Catecismo e Documentos de nossa Igreja tem vários sites e programas que podem te ajudar. Como é o programa Escola da Fé do Professor Felipe Aquino na TV Canção Nova.

Somente não podemos ficar em cima do muro com uma fé morna. Os mornos serão vomitados.

 

Cristão em cima do muro: como identificar e como fugir dessa condição?

Nas Sagradas Escrituras, encontramos diversas passagens que nos reconfortam em nossa caminhada e inflamam a nossa confiança em Deus, tais como “Vinde a mim vós que estais cansados e eu os darei descanso”, ou ainda “Pedi e recebereis”.

Mas existem outras que, no mínimo, nos desconcertam porque parecem duras demais, estranhas ou até incompatíveis com um Deus amoroso. São passagens como a que encontramos no Evangelho de Mateus, “Não podeis servir a dois senhores, pois odiará um e amará o outro”, ou a que está no Apocalipse que diz: “Porque não éreis nem frio nem quente, mas morno, estou por vomitar-te da minha boca”.

Como podemos nos aproximar a essas palavras e continuar experimentando o amor misericordioso de Deus?

Para entender melhor o que Deus quer com essas passagens, digamos, mais duras, precisamos tentar olhar a realidade com os olhos de Deus. Deus é nosso Pai e, como tal, nos ama infinitamente a ponto de enviar seu Filho para nos salvar. Essa é a verdade fundamental que não pode nunca sair do nosso horizonte. E ele quer que nós sejamos salvos e, para isso, entra em jogo a nossa liberdade. Ou seja, Deus faz tudo para que nos encontremos com a verdadeira Vida, mas cada um de nós é livre para rejeitar essa graça. E, de fato, o fazemos muitas vezes.

Nós, como filhos que somos, muitas vezes, renunciamos a essa dignidade, vivendo uma vida sem Deus ou uma vida que diz ter Deus, mas que na prática não o leva em consideração. Mas tudo isso não significa que apenas os perfeitos são realmente cristãos.

Esse segundo estilo de vida podemos chamar de agnosticismo funcional, ou ainda, ateísmo prático, porque, na prática, vivemos como ateus, mesmo que digamos ser cristãos. Isso tem muito a ver com o grande relativismo que está espalhado pelo mundo, que dificulta uma vida cristã autêntica, porque se todas as coisas são relativas, nem boas, nem más, podemos viver de qualquer maneira. No fundo, o relativismo não é compatível com a realidade do pecado, e a perda da consciência do pecado talvez seja um dos maiores males que vivemos hoje.

Uma vida vivida nesse relativismo moral ou religioso não é uma vida realmente cristã. Por isso, as passagens que mencionamos, a princípio, nos parecem duras, porque elas mostram que Deus exige tudo de nós. Já escutamos alguma vez que Deus é ciumento. É claro que Deus não possui nenhum vício, mas entende-se a expressão no sentido de que Deus quer todo o nosso coração, não apenas uma parte dele, ou apenas alguns dias da semana. A vida cristã é uma proposta que revoluciona toda a nossa vida.

No batismo, realmente morremos para uma vida antiga e começamos uma nova, completamente nova. Muitas vezes, isso que já aconteceu no batismo precisa ser renovado, porque durante a vida vamos nos perdendo da verdadeira meta que é Cristo e o Reino de Deus. Em outras palavras, um cristão não pode ficar em cima do muro, com um pé na vida cristã e o outro na vida do mundo. Esses são os mornos aos quais faz referência a Escritura.

Pelo contrário, todos os cristãos são, de alguma maneira, mornos, porque quem pode dizer realmente que ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo?

O santo não é aquele que não peca, mas o que cada vez que cai, pelo peso dos seus pecados, não perde a esperança e volta a se jogar com mais força e confiança nos braços de Deus.

Talvez sejamos mornos, mas temos a firme convicção e desejo de não o ser mais e confiamos no poder de Deus que transforma os corações de pedra em corações de carne. Com essa confiança, vamos pela vida crescendo no amor a Deus e aos irmãos, fazendo-o cada vez mais forte e irradiando-o a todos os demais.

O fato de sermos fracos não quer dizer que não podemos ou não devemos lutar por sermos santos. É justamente na nossa debilidade que se manifesta o poder de Deus, como nos diz São Paulo. Nesses vasos de barro que somos, brilha com maior intensidade a capacidade de o Senhor fazer maravilhas. Não podemos desistir de ter uma vida cada vez melhor, cumprindo o Plano de amor de Deus, deixando que nossa vida caia nos relativismos que estão tão presentes no mundo atual.

Não podemos continuar tendo uma vida dupla, somos ou não somos de Jesus Cristo.

Convido você a fazer um profundo exame de consciência; pedir perdão a Deus por todos os seus pecados e se decidir hoje por uma vida nova em Jesus.

Você aceita esse convite?

Nós da Canção Nova rezaremos por você.

Fonte: https://blog.cancaonova.com/eto/tome-uma-decisao-saia-de-cima-do-muro/

https://www.a12.com/jovensdemaria/artigos/crescendo-na-fe/cristao-em-cima-do-muro-como-identificar-e-como-fugir-dessa-condicao

 

 

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