Por que meus filhos precisam ser educados na disciplina e nos valores cristãos?


A Igreja ensina que os primeiros catequistas dos filhos são os pais. É no lar que esses se tornam cristãos. Por isso, é preciso que os pais vivam a fé católica, conheçam a doutrina cristã, frequentem os sacramentos, leiam com os filhos a Palavra de Deus, cultivem a moral católica e rezem com eles em casa.

A Igreja ensina que os primeiros catequistas dos filhos são os pais. É no lar que esses se tornam cristãos. Por isso, é preciso que os pais vivam a fé católica, conheçam a doutrina cristã, frequentem os sacramentos, leiam com os filhos a Palavra de Deus, cultivem a moral católica e rezem com eles em casa.

São Paulo ensina aos romanos que “a fé entra pelo ouvido”. “E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue?” (Rom 10,15). É ouvindo os ensinamentos cristãos dos pais que os filhos vão sendo doutrinados na fé. É no colo da mãe e do pai que os filhos aprendem a crer em Deus, a respeitar tudo o que é sagrado, a rezar o santo terço, a amar a Virgem Maria, os anjos e os santos. É com os pais que os filhos devem aprender as verdadeiras bases da nossa fé, os doze artigos do Credo, os sete sacramentos, os dez mandamentos e a maneira correta de viver a vida como cristãos.

Educar os filhos é formar bons cristãos e honestos cidadãos

Dom Bosco dizia que educar os filhos é “formar bons cristãos e honestos cidadãos”. Nem sempre a escola dá às crianças uma educação moral correta. Dá-nos arrepios quando lemos que os governantes querem colocar, nas escolas, ensinamentos morais que contradizem a fé católica, ensinando, por exemplo, uma deseducação sexual, sem castidade e sem pudor. Que tristeza saber que muitas escolas ensinam os jovens a usar “camisinha”! Algumas chegam a colocar máquinas para distribuir os preservativos aos jovens, fomentando a promiscuidade e a vivência sexual fora do plano de Deus. É por isso que os pais precisam ficar muito atentos sobre tudo o que seus filhos estão aprendendo e vendo nas escolas hoje. Há cartilhas sobre “educação sexual”, em algumas escolas públicas, que são verdadeiras aberrações.

 

Para que os pais possam passar a seus filhos a boa educação católica, é preciso amá-los de todo coração, gastar tempo com eles, aceitar renunciar aos seus momentos de diversão para estar com eles. Sem isso, não será possível conquistá-los nem educá-los como precisam; e sem conquistá-los, não será possível falar das coisas de Deus para eles de maneira convincente. O filho que não gosta do pai, porque é maltratado e humilhado por ele, não pode aprender a amar Deus. O pai da terra é a primeira noção que o filho tem do Pai do céu.

Os pais devem aproveitar os momentos de convívio — na hora do almoço e do lanche, nas conversas e nos passeios —, para moldar a fé e o comportamento dos filhos segundo a fé da Igreja. Os pais devem ensinar aos filhos as boas maneiras, o respeito com cada pessoa, especialmente com os mais velhos, com os deficientes e pobres. É no lar que a criança precisa aprender o que é caráter, honradez, justiça, amor, pureza, bondade, desprendimento e humildade. É em casa que os pequenos aprendem a dizer sempre a verdade e a trabalhar. Enfim, o lar deve ser a primeira escola de virtude e de bons valores. O povo diz, com sabedoria, que “filho de peixe peixinho é”.

O livro do Eclesiástico, no capitulo 30, ensina como os pais devem educar os filhos. “Aquele que dá ensinamentos a seu filho será louvado por causa dele” (v.2). “Um cavalo indômito torna-se intratável, uma criança entregue a si mesma torna-se temerária” (v.8). “Não lhe dê toda liberdade na juventude, não feches os olhos às suas extravagâncias” (v. 11).

Educar os filhos

Os educadores são unânimes em dizer que educamos os filhos muito mais pelos exemplos do que pelas palavras. Então, os pais devem ter todo o cuidado com o seu comportamento diante dos filhos. Se ele mente, o filho aprende a mentir; se fala palavrões, o filho os repete; se a mãe é preguiçosa e desleixada, a filha a imita; se os pais rezam, os filhos rezam, naturalmente, sem dificuldade.

Disso tudo, vemos a importância que a família tem na formação da criança. E que dizer de muitas crianças que não têm um pai ao seu lado, porque esse abandonou a família? A base de tudo é a família. O filho tem o direito de ter um pai, uma mãe, um lar, ser amado e educado com todo amor.

 

 

Como ajudar os filhos a deixarem os costumes ruins?

O jeito mais simples é trocar por bons hábitos. Seu filho tem o costume de mentir, ensine-o a falar a verdade. Dê exemplos do que a mentira pode causar na vida de uma pessoa; exemplos simples que eles entendam. Faça um trato: aconteça o que acontecer, hoje vamos treinar falar a verdade! Então, se a verdade trazida pelo seu filho for algo assustador, peça a Deus a graça de reagir com sabedoria, para que ele não tenha medo de lhe dizer a verdade uma próxima vez. Corrija, oriente, mas não o espante da sua confiança.

Se ele tem o hábito de não fazer o que lhe foi pedido, ensine-o a cumprir, a obedecer. Dê exemplo da vida dos santos. Vontade de não fazer e de não obedecer todos têm. Mostre para o seu filho que ele não é de um outro mundo por não ter vontade de fazer o que lhe foi pedido. Os santos também não tiveram vontade de fazer muitas coisas. O que eles fizeram foi lutar para vencer, por isso, chamamos os santos de heróis da fé.

“Sabia que você também pode ser um herói da fé, filho? Lute para obedecer mesmo quando não tiver vontade”.

Vícios por virtudes

Enfim, use a criatividade do Espírito para fazer este “jogo” de trocar os maus hábitos (que na verdade são vícios), pelos bons hábitos, que na verdade são Virtudes. Precisamos, nos tempos de hoje, desta sabedoria do Alto, da criatividade e inspiração do Espírito. Pais e mães hoje buscam muitas fórmulas para educar, mas a fórmula mais certeira é a fórmula do Espírito.

Reze, conheça o seu filho. Descubra os maus hábitos que ele tem. Reze por esta situação. Peça a Deus e a Virgem Santíssima a orientação para aquele filho — pois cada filho é único e diferente um do outro. Nem tudo que funciona para um vai funcionar para o outro.
Seja, primeiro, o exemplo do seu filho

Então, comece a aplicar a inspiração que Deus te deu. Se possível, faça você também. Que o seu filho veja que você também está se esforçando para melhorar em algum ponto da sua vida; que você também está tentando vencer um mau hábito, pois, ao ver você nesta luta, ele também se anima a lutar e não se sente sozinho.

Ensine-o a rezar e a pedir ajuda a Deus. Ensine seu filho a contar com a Graça de Deus tão esquecida nos tempos de hoje. Isso pode dar a ele um respiro de esperança, pois, talvez, ele pense: “Nunca vou conseguir”, mas se ele souber deste segredo do Alto: Deus conta com nosso esforço e nos dá a Sua graça, isso fará toda a diferença.

 

 

As crianças e as redes sociais: até onde os pais devem proibir?

A internet no nosso dia a dia é uma realidade sem volta. Não há como negar a importância dela e a necessidade de seu uso em coisas cotidianas, pois nela tiramos dúvidas e encontramos o acesso à informação, à educação, ao comércio, ao lazer, ao entretenimento, à comunicação…

Dentro de tantas vias que o mundo digital nos apresenta, destacamos as redes sociais, onde mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo têm perfis e compartilham arquivos, ideias, fotos, artigos e mensagens em plataformas como WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram, YouTube entre outras.

Há inúmeras vantagens e pontos positivos nesses espaços e “vitrines virtuais”, porém também há um lado perigoso, negativo.

Vantagens e desvantagens do uso da internet para as crianças

Podemos aqui comparar a internet como a vara que Moisés usou para abrir o Mar Vermelho, mas que também se transformou em serpente perigosa diante do Faraó (cf. livro de Êxodo 7, 8s e Êxodo 13, 21s). E é isso: o mesmo instrumento pode ser bom ou ruim; ser usado com sabedoria e conhecimento ou utilizado para prejudicar, difamar, levar ao caos, ao erro.

As nossas crianças, colocadas diante de uma tela cheia de possibilidades e informações, precisam ser acompanhadas, orientadas e ensinadas. A educação e a supervisão rigorosa dos pais e responsáveis são fundamentais.

Elas ainda estão em desenvolvimento, e isso inclui a capacidade de discernir o que é bom ou mau, verdadeiro ou falso, podendo transformar as redes sociais e o acesso livre à internet numa porta aberta para diferentes perigos.

 

Dicas para evitar o uso indevido

Há algumas medidas concretas e importantes que os adultos (pais, responsáveis, professores, orientadores) podem tomar:

– Orientar a criança e o adolescente (sim, o adolescente) sobre o conceito de risco e segurança on-line;

– Passar algum tempo on-line junto com ela. Podem acessar as redes sociais e gravar algum vídeo juntos, por exemplo. Os pais precisam ter interação com os filhos através das redes;

– Verificar seu comportamento e monitorar suas atividades;

– Falar abertamente sobre conteúdo permitido, atividade inapropriada, ciberbullying (as piadas e/ou críticas on-line), perseguição, fraudes e riscos de divulgação de informação pessoal;

– Ensinar sobre responsabilidade e bons costumes on-line;

– Mostrar que o compartilhamento de dados (seja fotos, comentários, opiniões, vídeos etc.) ocorre de forma instantânea, por isso, mesmo que depois apague, é bem provável que outra pessoa já tenha salvo ou feito print.

– A criança e o adolescente precisam entender o impacto que ações ruins podem causar, e que há consequências.

– E estar ciente de que a remoção de conteúdo virtual é lenta e difícil – às vezes, até mesmo impossível.

Fique atento, mas mantenha sempre um diálogo aberto

O diálogo e a conversa franca são extremamente importantes. Não tenha medo ou escrúpulos de conversar abertamente com essas crianças e adolescentes. É saudável e cria a abertura necessária, pois eles se sentirão confortáveis para partilhar e lhes comunicar se algo estiver errado, se estão sendo vítimas de algum tipo de abuso on-line, por exemplo.

E nunca nos esquecermos de que estamos lidando com pessoas, e com elas a gente se relaciona. As reuniões e passeios familiares são necessários. A conversa, a convivência na mesa de refeição, no caminho para a escola, nos passeios de fim de semana. São momentos ricos e que podem ser de qualidade e de aproximação, de conhecimento e abertura.

Esse calor da convivência é saudável para o relacionamento familiar.

 

 

Quais são os erros mais comuns na educação dos filhos?

Deixar o filho ser criado por tudo e por todos, menos por você, é o único erro que não deverá haver na educação dos seus filhos

“Sua mãe é quem decide.”
“Espere. Quando seu pai chegar, você vai ver, vou contar tudo a ele.”

Quem nunca disse ou ouviu essas coisas em casa, na criação dos filhos? Crenças e costumes vão tornando a prática educacional, muitas vezes, sem medida, e não se percebe os erros cometidos. A falta dessa percepção persiste e quando os pais se dão conta já é tarde. Os frutos já nasceram e, muitas vezes, só lhes resta colhê-los. Por causa dessa necessidade em perceber o que e como se está fazendo para ver os filhos educados e bem criados é que todos os pais devem render-se a fazer uma constante avaliação da sua prática educacional. Precisaria de uma receita pronta para criar filhos? Mas quem iria prescrevê-la? Pediatras? Padres? Professores? Psicólogos? Avós? Juízes? Conselhos Tutelares? Impossível!

Seria muita pretensão encontrar uma cartilha pronta, escrita por alguém. Talvez, aí esteja um erro possível de não cometer. Ter consciência de que os pais não estão prontos e que não são perfeitos. Essa certeza os tira da condição de culpados por tudo que não deu certo na vida dos seus rebentos. E, esses filhos, por sua vez, vão exigir menos dos seus pais por entenderem que eles também erram ou que tentam evitar ao máximo os piores erros. Erros que afetam o casamento, a vida dos filhos e a si próprios. Então, mesmo sabendo que nenhuma família é perfeita, existem erros possíveis de serem evitados na educação dos filhos.

 

 

Errar ou não errar

Errar ou não errar está muito associado à concepção de homem que cada família traz consigo. A forma com que ela enxerga a vida e como ela interage no ambiente será o caminho com que conduzirá a educação dos seus filhos. Os erros que os filhos não deveriam ter persistem nas criações por causa da cultura que as famílias desenvolvem. Portanto, para muitas, não se trata de erros, mas de continuidade de experiências familiares ou da prática de valores que passaram a adquirir pelas possíveis circunstâncias da vida. É muito comum, no ambiente escolar, ouvir de um pai: “Eu bato no meu filho. Meu pai me bateu a vida toda e eu não me transformei numa pessoa ruim”.

Para identificar os erros que não deveriam fazer parte da educação dos filhos, faz-se necessário identificar as crenças que também conduzem essa relação; portanto, fiquem atentos:

Os filhos crescem e desenvolvem um comportamento por imitação ou por modelagem. A modelagem é um instrumento de modificar comportamentos por meio de intervenções e orientações da família, da escola e/ou da própria Igreja. A imitação acontece de forma natural quando o organismo seleciona comportamentos a partir do que vê, ouve, sente, toca, cheira, enfim, a partir do que percebe ou do que lhe atinge, mesmo que não tenha ainda construído um valor.

Ainda com os filhos pequenos, os pais apresentam um procedimento inadequado em relação à alimentação. Oportunizando-os a escolher o que querem comer, onde e como comer, fazem desse momento motivos de conflitos em casa, pois permitem que, quando pequenos, comam em frente à TV, deitados no sofá. Mas quando veem seus filhos crescidos, os obrigam a voltar para a mesa, porque lá é o lugar em que a família se reúne. E não era antes? O mimo excessivo gera superproteção; consequentemente, os filhos desenvolvem procedimentos que demonstram fragilidades referentes à autonomia emocional e intelectual. Eles têm quem pensem e quem sintam por eles. Esse erro se torna grave com o passar do tempo. Há pouco tempo, no Instituto de Psicologia, ouvi um pai se redimindo com sua filha: “Filha, desculpe-me por todas as vezes que fiz por você o que você deveria ter feito”.

 

O bom senso é a melhor medida

Os filhos precisam viver experiências mesmo que amargas ou frustrantes. Negar a dor da criança ou do filho adolescente quando acaba o namoro, por exemplo, também pode ser considerado um erro evitável. Este se encontra no campo dos mimos excessivos, mas que acabam por desqualificar o que verdadeiramente o filho está sentindo. Tudo por quê? Porque os pais não conseguem ver filhos sofrendo. Quando o filho cai, a mamãe diz: “Não foi nada, filho. Isso passa!”. Se o namorado da filha termina o namoro, a mesma mãe diz: “Que bobagem! Você está novinha, e homem é assim, vai um vem outro. Serviu de experiência!”. O que esperar dessa educação baseada na fuga e na esquiva? Também não é possível buscar a radicalidade para ajustar tais comportamentos. Nem oito nem oitenta. Portanto, a linguagem verbal ou não verbal que os familiares fazem uso, poderá ser um grande acerto ou um sério erro para se estabelecer o respeito, o amor, a confiança e a amizade entre os membros. A crítica e o elogio demais e desnecessários maculam não só a educação dos filhos, mas o ambiente doméstico. Pais que se agridem, que não se valorizam, não cuidam um do outro, apresentam aos filhos um comportamento facilmente imitado e reproduzido. O bom senso é a melhor medida. Só não insistam no erro já detectado.

 

Leia mais:
.: Como faço para transmitir a fé para meus filhos?
.: Sinais que os filhos manifestam de que há algo errado
.: Eduque seus filhos bem alicerçados em valores

Busquem dentro da família ou peçam ajuda para sair de situações que vocês pais não admitem mais no ambiente familiar. É triste ouvir o quanto os meninos e meninas, os adolescentes, jovens e até mesmo filhos adultos têm recebido rótulos, críticas pesadas por causa de alguns tipos de comportamentos que corrompem o que a sociedade espera, quando eles foram formados para agir de tal forma. Quem quer uma geração de filhos estudiosos, responsáveis, obedientes, amáveis, dóceis, cuidadores do ambiente, da natureza precisará parar de facilitar tudo na vida deles e não os levar à loucura da inabilidade social. A escola, a família, a Igreja, o Estado tendem a apressar o caminho dos homens. É importante não desistir de ensinar.

Ensinar a aguardar o pijama, a pendurar a toalha de banho no varal, tirar a feira do carro, ensinar o filho a fazer um chá quando a mamãe estiver doente, a fazer companhia aos avós. Como diz o ditado, “é de pequeno que se torce o pepino”. Em outras palavras, é de pequeno que os pais devem ser para os filhos o que estes esperam que eles sejam: autoridades do amor, da convivência, do limite, do reconhecimento, da evangelização doméstica e do trabalho.

Limites são necessários

Tapar o sol com a peneira, querendo ser amigo do filho e esquecer os limites é um caminho sem volta. Nós precisamos e buscamos limites, e quando não os encontramos em casa, nos diriam os antigos, vamos encontrar na rua e o que tem na rua.  E ai está um grande erro: não apresentar aos filhos o que tem na rua. Quando muitos a descobrem, passam a chamá-la de internet, família do vizinho, lugares indevidos, filmes inapropriados para idade do seu filho, área livre do condomínio. Deixar o filho ser criado por tudo e por todos, menos por você, é o único erro que não deverá haver na educação dos seus filhos.

É tempo de sentir-se culpado? Não. É tempo de reagir, de buscar suas próprias melhoras, mudar a forma de pensar, sair da preguiça e transformar. Pais, vocês são autoridades, vocês têm o poder de formar filhos melhores, porque Deus quer assim. Perdoem-se e perdoem aos outros, sigam conduzindo os filhos de vocês sem desistir de ensinar, de escutar, amar, exigir e ser uma família cristã.

 

 

 

Deus abençoe você!

Esta é uma luta de todos nós! Que o Senhor e a Virgem Maria nos ajude, Amém!

 

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