As ONGs procuram mitificar a história do Quilombo dos Palmares, apresentando-o como um refúgio de liberdade do negro perseguido. A realidade histórica, entretanto, difere bastante dessa criação legendária. Na verdade, o referido quilombo espalhava terror, mesmo entre muitos negros.
Oficialmente Zumbi foi o grande líder do quilombo Palmares, consagrado herói da resistência contra a escravidão. Todavia, essa história não espelha a verdade.
O líder revolucionário esquerdista argentino Ernesto "Che" Guevara, outro mito de araque, fabricado por conveniência, e que nada entendia de história, declarou que “Zumbi foi um líder revolucionário movido por grandes sentimentos de amor” e, que o “Quilombo dos Palmares era um paraíso de igualdade e justiça social”. Não sabemos de onde ele tirou essa ideia.
Se nos fixarmos nos livros de História do Brasil, essa é a imagem projetada e aceita pelos que não leem fora destas cartilhas imposta pelo governo. Tais livros, convenientemente, não constam que Zumbi foi um dos maiores senhores escravistas de seu tempo. E não se engane: aqueles que ousavam fugir do "paraíso" quilombola de Palmares eram perseguidos por experientes capitães-do-mato e, uma vez recapturados, eram torturados e mortos em praça pública.
Um fato meticulosamente mantido fora dos registros históricos oficiais é o de que Zumbi dos Palmares enviava esquadrões de ataque para fazendas vizinhas não com o intuito de libertar seus irmãos negros do jugo escravista, mas para roubar escravos dos senhores de terra em seu próprio proveito.
Ele não lutou pela abolição da escravatura como pregam e querem alguns pseudo historiadores, e sim pelos seus próprios interesses. Com esta intenção mantinha um regime tirânico e cruel; era um líder autocrático que exigia tratamento de rei.
Zumbi chegou à liderança de Palmares assassinando o primeiro rei do quilombo, seu tio Ganga Zumba.
Esta é uma informação que desagrada os ativistas, movimentos sociais e os incompetentes cotistas, contudo, é verdadeira..
Palmares mantinha a mesma cultura etnográfica que na África; uma monarquia com súditos, servos e escravos, as mesmas disputas e lutas que existiam no seu continente de origem onde algumas etnias eram inimigas mortais de outras.
Zumbi era da etnia Banto, os escravos eram de outras etnias.
A realidade é que os negros ativistas brasileiros, em 500 anos, não conseguiram achar um herói, então tomaram esse senhor de escravos ao estilo africano e criaram o seu.
José de Souza Martins denuncia a mistificação do Quilombo dos Palmares ao denunciar a existência da escravidão dentro dele: “Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos eram capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era contra a iniquidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão própria, mas não da escravidão alheia. As etnias de que procederam os escravos negros do Brasil praticavam e praticam a escravidão ainda hoje, na África. Não raro capturavam seus iguais para vendê-los aos traficantes. Ainda o fazem. Não faz muito tempo, os bantos, do mesmo grupo linguístico de que procede Zumbi, foram denunciados na ONU por escravizarem pigmeus nos Camarões”. (José de Souza Martins, Divisões Perigosas, Ed. Civilização Brasileira, Rio, 2007, p. 99)
Faz parte da propaganda de certos movimentos negros exaltar a figura de Zumbi [pintura acima] como libertador dos escravos. Ora, a ascensão dele se deu após o assassinato do tio: “Depois de feitas as pazes em 1678, os negros mataram o rei Ganga-Zumba, envenenando-o, e Zumbi assumiu o governo e o comando-em-chefe do Quilombo”. (Edison Carneiro, O Quilombo dos Palmares, Ed. Civilização Brasileira, 3a ed., Rio, 1966, p. 35)
Carneiro confirma o governo despótico de Zumbi: “Nina Rodrigues esclarece que nos Palmares havia ‘um governo central despótico’ semelhante aos da África na ocasião”. (idem, p. 4) Não havia liberdade para sair: “Se algum escravo fugia dos Palmares, eram enviados negros no seu encalço e, se capturado, era executado pela ‘severa justiça’ do quilombo”. (idem, p. 4)
Zumbi rompeu as pazes e espalhou o terror. Tais eram as devastações que os quilombolas espalhavam em torno de si que a pedido da população circunvizinha foram organizadas as expedições armadas das quais resultou a sua destruição de Palmares.
Décio Freitas, autor do livro Palmares – A Guerra dos Escravos, em entrevista para a “Folha de S. Paulo”, confessou que depois das pesquisas, “ele tem hoje uma visão diferente do líder negro Zumbi. ‘Acho que, se ele tivesse sido menos radical e mais diplomático, como foi seu tio Ganga-Zumba, teria possivelmente alterado os rumos da escravidão no Brasil.’’ (https://www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/zumbi_17.htm).
Zumbi não tinha pretensões de libertar os escravos – maior mercadoria da África – e mantinha os costumes ali vigentes pelos quais algumas etnias escravizavam os seus inimigos.
Os portugueses, na maior parte das vezes, não capturavam os escravos, mas os compravam das tribos africanas. Até hoje a escravidão é praticada em várias regiões da África. Zumbi mantinha escravos de tribos inimigas para os trabalhos do quilombo.
Zumbi como herói abolicionista é motivo de piada, pura hipocrisia e desconhecimento.
Fonte: Revolução Quilombola, Guerra racial, Confisco agrário e urbano, Coletivismo, Nelson Ramos Barretto, Editora Artpress, SP, 2009, pp. 106-108
Fonte https://www.recantodasletras.com.br/cronicas/4665727
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