Aprenda receber Indulgência Plenária no dia do Sagrado Coração de Jesus


A indulgência pode ser parcial ou plenária, e ajuda a encurtar seu tempo no purgatorio por conta das penas devidas por cada pecado”, diz Indulgentiarum Doctrina. O fiel pode aplicá-la a si mesmo ou à alma de um defunto. Mas, não se pode lucrar por outra pessoa viva.

Por ocasião da solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja concede indulgência plenária ao fiel que recitar publicamente [i] o seguinte Ato de Reparação:

Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é por eles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados na vossa presença, para vos desagravarmos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é, de toda a parte, alvejado o vosso amorosíssimo Coração.

Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós, mais de uma vez, cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar, imploramos a vossa misericórdia, prontos a expiar não só as próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não vos querendo como pastor e guia, ou, conculcando as promessas do batismo, sacudiram o suavíssimo jugo da vossa santa lei.

De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-vos, mas, particularmente, da licença pelos costumes e imodéstias do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra vós e vossos Santos, dos insultos ao vosso Vigário e a todo o vosso Clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino amor, e, enfim, dos atentados e rebeldias das nações contra os direitos e o magistério da vossa Igreja.

Oh! se pudéssemos lavar, com o próprio sangue, tantas iniquidades!

Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os Santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação, que vós oferecestes ao Eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar, todos os dias, sobre nossos altares.

Ajudai-nos, Senhor, com o auxílio da vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a viveza da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e por nosso próximo, impedir, por todos os meios, novas injúrias de vossa divina Majestade e atrair ao vosso serviço o maior número de almas possíveis.

Recebei, ó benigníssimo Jesus, pelas mãos de Maria santíssima reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes, até à morte, no fiel cumprimento dos nossos deveres e no vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à pátria bem-aventurada, onde vós com o Pai e o Espírito Santo viveis e reinais, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Não basta apenas rezar, para adquirir a INDULGÊNCIA PLENÁRIA é preciso recitar as orações publicamente e preencher as condições básicas para qualquer indulgência plenária:

De acordo com o Manual das Indulgências, para se ganhar uma indulgência plenária (uma vez por dia apenas), para si mesmo ou para as almas, deve-se fazer:

1) uma confissão individual rejeitando todos os pecados, inclusive os veniais (Muito Importante);

2) receber a Sagrada Eucaristia;

3) rezar pelo Papa ao menos um Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai. Não é necessário que tudo seja feito no mesmo dia.

Confissão e prática de oração

Além disso, escolher e realizar uma dessas práticas:

1 – adoração ao Santíssimo Sacramento pelo menos por meia hora (concessão n. 3);

ou

2 – leitura espiritual da Sagrada Escritura ao menos por meia hora (concessão n. 50);

ou

3 – piedoso exercício da Via-Sacra (concessão n. 63);

ou

4 – recitação do Rosário de Nossa Senhora na igreja, no oratório, na família; ou na comunidade religiosa ou em piedosa associação (concessão n. 63).

 

Em outras circunstâncias, a reza deste Ato de Reparação alcança indulgências parciais.

É importante lembrar que, para ganhar indulgências, são necessárias: a confissão sacramental, a comunhão eucarística e a oração pelo Sumo Pontífice.

Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, este ano celebrada em 16 de junho, é possível lucrar indulgência plenária com a recitação pública do ato de reparação ao Sagrado Coração de Jesus.

Em 1675, Jesus apareceu a santa Margarida Maria Alacoque, freira francesa da Ordem da Visitação. O próprio Jesus disse à religiosa: “Eis este coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios e indiferenças. Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o Meu coração, comungando, neste dia, e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares”.

Em 1765, o papa Clemente XIII aprovou a missa em honra do Coração de Jesus. Em 1856, Pio IX estendeu a Festa para toda a Igreja a ser celebrada na sexta-feira da semana subsequente à festa de Corpus Christi.

A constituição apostólica Indulgentiarum Doctrina, do papa Paulo VI, diz que “indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”.

Catecismo da Igreja Católica diz em seu parágrafo 1472 que, “para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, deve ter-se presente que o pecado tem uma dupla consequência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, portanto, torna-nos incapazes da vida eterna, cuja privação se chama ‘pena eterna’ do pecado. Por outro lado, todo o pecado, mesmo venial, traz consigo um apego desordenado às criaturas, o qual precisa de ser purificado, quer nesta vida quer depois da morte, no estado que se chama Purgatório. Esta purificação liberta do que se chama ‘pena temporal’ do pecado”.

O que é Indulgência Plenária ?

Na definição do Catecismo da Igreja Católica, Indulgência  “é a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições, pela ação da Igreja, a qual, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos” (CAT 1471).

O Catecismo ainda ensina que “a  indulgência é parcial ou plenária, consoante liberta parcialmente ou na totalidade da pena temporal devida ao pecado”. Também vale lembrar que “o  fiel pode lucrar para si mesmo as indulgências […], ou aplicá-las aos defuntos” (Cf. CAT 1471)

Como obter Indulgência plenária? 

A Indulgência Plenária é concedida, nas condições do costume quando o fiel faz sua confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Santo Padre.

A indulgência pode ser parcial ou plenária, “conforme libera parcial ou totalmente da pena devida pelos pecados”, diz Indulgentiarum Doctrina. O fiel pode aplicá-la a si mesmo ou à alma de um defunto. Mas, não se pode lucrar por outra pessoa viva.

A constituição apostólica diz ainda que, “para adquirir a indulgência plenária é preciso fazer uma obra enriquecida de indulgência e preencher as seguintes três condições: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice. Requer-se além disso rejeitar todo o apego ao pecado, qualquer que seja, mesmo venial”.

“As três condições podem ser preenchidas em dias diversos, antes ou após a realização da obra prescrita; mas convém que a comunhão e a oração nas intenções do Soberano Pontífice se façam no mesmo dia em que se faz a obra”, acrescenta o documento.

 

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