Existe Indulgências na Bíblia?


As indulgências são ponto controvertidos entre católicos e protestantes. A própria Sagrada Escritura atesta tal doutrina. A indulgência é o perdão das penas devidas por nossos pecados (Num 20,12; 1 Sam 3, 14.17-18; 2Sam 12, 13-14; Jon 1,12 ; At 5, 3-5.9-10; Jó 2, 8 ). Todo pecado produz uma mancha (Mateus 15,18-20), uma pena, uma culpa que deve ser expiada, mesmo depois de perdoada,  através de algum castigo ou sofrimento (1 Samuel 3, 14.17-18; 2 Samuel 12, 13-14; I Coríntios 11,30-32). Ver também Dn 4,24; Jl 2, 12s)

As indulgências são ponto controvertidos entre católicos e protestantes. Eis como se explicam:

A indulgência é o perdão das penas devidas por nossos pecados (Num 20,12; 1 Sam 3, 14.17-18; 2Sam 12, 13-14; Jon 1,12 ; At 5, 3-5.9-10; Jó 2, 8 ). 

Todo pecado produz uma mancha (Mateus 15,18-20), uma pena, uma culpa que deve ser expiada, mesmo depois de perdoada,  através de algum castigo ou sofrimento (1 Samuel 3, 14.17-18; 2 Samuel 12, 13-14; I Coríntios 11,30-32).

 As indulgências nos livram desses castigos ou penas.

A Igreja recebeu o poder de perdoar os pecados(João 20, 21-23; 2 Coríntios 5, 18-20) e dar indulgências pelo poder das chaves de ligar e desligar (Mateus 16, 19; 18,17-18).

Também podemos aplicar as indulgências que recebemos em favor dos outros (Gálatas 6,2), pois devemos orar para que nossos irmãos tenham seus pecados perdoados (1 João 5,16-17 ) sejam os vivos ou os mortos ( II Macabeus 12,43-44; I Coríntios 15,29; II Coríntios 5,9).

O sacrifício de Cristo nos livra da pena eterna no inferno, e nos purifica pela fé no batismo, mas após o batismo pecamos e ainda estamos sujeito às penas temporais devidas pelo pecado. 

 

 

Enquanto estamos vivos todo pecado que cometemos deve ser expiado por nosso arrependimento e boas obras através de Cristo.

Para entender o efeito da indulgência, precisa-se entender o que é o pecado, sua consequênica temporal e eterna e a necessidade de expiação ou reparação deles. Cristo nos salva do inferno, mas não nos livrou dos sofrimentos emporais desta vida.

O QUE É PECADO:

O pecado é ofensa a Deus:  

"Pequei contra ti, contra ti somente; pratiquei o que é mau aos teus olhos" (Sl 51,6).

A raiz do pecado está no coração do homem, em sua livre vontade, segundo o ensinamento do Senhor: 

"Com efeito, é do coração que procedem más inclinações, assassínios, adultérios, prostituições, roubos, falsos testemunhos e difamações. São estas as coisas que tomam o homem impuro"

 (Mt 15,19-20). 

 

PECADOS GRAVES ( MORTAIS) E  LEVES (VENIAIS):

 

Há pecados claramente descritos na Bíblia como graves ou mortais (Gl 5,21; Apo 21,8) : 

"Se alguém vir seu irmão cometer um pecado que não é para morte, pedirá, e Deus lhe dará a vida para aqueles que não pecam para a morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore."

  (1 Jo 5,16)

Há pecados leves ou veniais, que muitas vezes passam despercebidos por nós: 

" Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a morte." (1 Jo 5,17)

"8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.

10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós."

(1 Jo 1,8.10)

 

O PECADO TEM DUPLA CONSEQUÊNCIA:  A ETERNA E A TEMPORAL:

 

 A PENA ETERNA DO PECADO:

 A pena eterna do pecado para quem não se arrepende é o inferno:

 21 as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.
(Gl 5,21) 

 "8 Mas, quanto os tíbios, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte. "
(Apo 21,8) 

 

A PENA TEMPORAL DO PECADO:

 

 Todo pecado mesmo sendo perdoado por Deus tem consequências nesta vida que temos de expiar, pois toda ação tem uma reação:

"13 Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. Tornou Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morreras.

14 Todavia, porquanto com este feito deste lugar a que os inimigos do Senhor blasfemem, o filho que te nasceu certamente morrerá." (2Sam 12, 13-14)

"14 Portanto, jurei à casa de Eli que nunca jamais será expiada a sua iniqüidade, nem com sacrifícios, nem com ofertas.

 (...)

17 Então respondeu o que trazia as novas, e disse: Israel fugiu de diante dos filisteus, e houve grande matança entre o povo; além disto, também teus dois filhos, Hofni e Finéias, são mortos, e a arca de Deus é tomada.

18 Quando ele fez menção da arca de Deus, Eli caiu da cadeira para trás, junto à porta, e quebrou-se-lhe o pescoço, e morreu, porquanto era homem velho e pesado. 

(1 Sam 3, 14.17-18)

No livro de Jonas, lemos:


"12 Respondeu-lhes ele: Levantai-me, e lançai-me ao mar, e o mar se vos aquietará; porque eu sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade. "
(Jon 1,12)

Nos atos dos Apóstolos, Ananias e suam mulher Safira são castigados após mentirem para os Apóstolos:

"3 Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço do terreno?

4 Enquanto o possuías, não era teu? e vendido, não estava o preço em teu poder? Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.

5 E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E grande temor veio sobre todos os que souberam disto. (...)

9 Então Pedro lhe disse: Por que é que combinastes entre vós provar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e te levarão também a ti.

10 Imediatamente ela caiu aos pés dele e expirou. E entrando os moços, acharam-na morta e, levando-a para fora, sepultaram-na ao lado do marido. "

 (At 5, 3-5.9-10)

Moisés não entrou na terra prometida, mesmo tendo sido perdoado por Deus:

" Pelo que o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não me crestes a mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes dei." (Num 20,12)

"Arão será recolhido a seu povo, porque não entrará na terra que dei aos filhos de Israel, porquanto fostes rebeldes contra a minha palavra no tocante às águas de Meribá." (Num 20,24)

 " E disse-lhe o Senhor: Esta é a terra que prometi com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó, dizendo: ë tua descendência a darei. Eu te fiz vê-la com os teus olhos, porém para lá não passarás." (Dt 34, 4)

 

PENITÊNCIA:

 

O Batismo nos purifica de todo pecado, mas após ele podemos nos machar no pecado e aí é necessário fazer penitênica (Jon 3, 6-8; Jó 2, 12-13; Lc 7, 37-38; Jó 2, 8).  

A penitência é o reconhecimento de seu erro pela confissão, arrependendo-se e desejando não mais errar (2 Cor 7,9-10).

Uma conversão que procede de uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecador, de tal modo que não haja mais nenhuma pena. Como a do ladrão arrependido: 

 
"Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso."
(Lucas 23,43)

 

A PENITÊNCIA EXIGE REPARAÇÃO E SATISFAÇÃO:

 

" Zaqueu, porém, levantando-se, disse ao Senhor: Eis aqui, Senhor, dou aos pobres metade dos meus bens; e se em alguma coisa tenho defraudado alguém, eu lho restituo quadruplicado."
(Lc 19,8)

 
  É preciso fazer possível para reparar o pecado (por exemplo restituir as coisas roubadas, restabelecer a reputação daquele que foi caluniado ressarcir as ofensas e injúrias). 

 


INDULGÊNCIA -

é a remissão da consequência temporal merecida pelo pecado já perdoado (Num 20,12; 1 Sam 3, 14.17-18; 2Sam 12, 13-14; Jon 1,12 ; At 5, 3-5.9-10; Jó 2, 8 ).


AS INDULGÊNCIAS NA BÍBLIA:

A REPARAÇÃO E SATISFAÇÃO NOS INDULGENCIA LIVRANDO-NOS DAS CONSEQUÊNCIAS TEMPORAIS DO PECADO:

Penas temporais prometidas, mas indulgenciadas por Deus:

 No Livro de Jonas vemos que Deus, por causa da corrupção do povo,  havia decretado que Nínive seria destruída dali a quarenta dias e o profeta Jonas percorreu toda a cidade anunciando a fatal destruição:  

Porém, "Os ninivitas creram em Deus, marcaram um dia de penitência, vestindo-se todos de saco, do maior até o menor. O fato chegou ao conhecimento do rei.

 Ele se levantou do trono, tirou o manto, vestiu um pano de saco e sentou-se na cinza"  (Jonas, 3,  5ss).

 Decretou ainda o rei e os seus ministros que nenhuma pessoa ou animal pudesse beber água ou comer, e que deveriam deixar de lado seus crimes,  na esperança de que Deus revogasse o ardor da sua ira.  E por causa da penitência e promessa de conversão do povo, Deus aboliu o decreto. 

- No Livro de Isaías,  Deus diz ao profeta Isaías que transmita ao rei Ezequias: 

"Põe em ordem as coisas da tua casa, porque vais morrer e não viverás”.  Ezequias orou e derramou lágrimas; Deus manda que Isaías retorne a Ezequias, anula Sua Palavra empenhada e acrescenta quinze anos aos seus dias (Cf. Is 28, 1-5).

 

A IGREJA PODE CONCEDER INDULGÊNCIAS:

 

 Jesus, porque é Filho de Deus, diz de Si próprio: «O Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados» (Mc 2, 10) e exerce este poder divino: «Os teus pecados são-te perdoados!» (Mc 2, 5) 

Jesus em virtude da sua autoridade divina, concede este poder aos homens para que o exerçam em seu nome:

21 Disse-lhes, então, Jesus segunda vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.

22 E havendo dito isso, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.

23 Âqueles a quem perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, são-lhes retidos.(Jo 20, 21-23)

 Cristo confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico. É este que está encarregado do «ministério da reconciliação» (2 Cor 5, 18):

" Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação;"

  O apóstolo é enviado «em nome de Cristo» e «é o próprio Deus» que, através dele, exorta e suplica: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Cor 5, 20):

"19 pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação.

20 De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus." (2 Cor 5, 19-20)

 Ao tornar os Apóstolos participantes do seu próprio poder de perdoar os pecados, o Senhor dá-lhes também autoridade para reconciliar os pecadores com a Igreja.

 Esta dimensão eclesial do seu ministério exprime-se, nomeadamente, na palavra solene de Cristo a Simão Pedro: 

«Dar-te-ei as chaves do Reino dos céus; tudo o que ligares na terra ficará ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra ficará desligado nos céus» (Mt 16, 19). 

 Este mesmo encargo de ligar e desligar, conferido a Pedro, foi também atribuído ao colégio dos Apóstolos unidos à sua cabeça (Mt 18,18; 28, 16-20):

" Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão;

16 mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada.

17 Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano.

18 Em verdade vos digo: Tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu; e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu.

19 Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. 

20 Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. "

 (Mt 15-20)


  Uma vez que Cristo confiou aos Apóstolos o ministério da reconciliação (2 Cor 5, 18). Os bispos, seus sucessores, e os presbíteros, colaboradores dos bispos, continuam a exercer tal ministério. 

Com efeito, os bispos e os presbíteros é que têm, em virtude do sacramento da Ordem, o poder de perdoar todos os pecados, «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo».

Assim, a Igreja , unida a sua cabeça visível, o Papa, sucessor de Pedro, pode definir as práticas e orações por meio das quais podemos adquirir as indulgências, a libertação das penas temporais devidas por  nossos pecados já perdoados, em vista do poder das chaves de Pedro (Mt 16, 19)

 

  O PURGATÓRIO - A PURIFICAÇÃO FINAL DOS SALVOS E ELEITOS:


O pecado exige purificação, aqui na terra, mas caso a pessoa morra na graça de Deus e ainda haja alguma pena temporal devida pelo pecado a se purificar, a Bíblia nos relata que depois da morte, no outro mundo, o faremos, num estado que a Igreja chama de "purgatório"(1 Cor 3, 13-15) :

"13 a obra de cada um se manifestará; pois aquele dia a demonstrará, porque será reveldada no fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

14 Se permanecer a obra que alguém sobre ele edificou, esse receberá galardão.

15 Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas o tal será salvo todavia como que pelo fogo."

(1 Cor 3, 13-15)

"Todo o que tiver falado contra o Filho do homem será perdoado. Se, porém, falar contra o Espírito Santo, não alcançará perdão nem neste mundo, nem no mundo vindouro." ( Mt 12, 32).

Enquanto estamos vivos (pelo caminho) devemos nos remendar e nos arrepender ou pagaremos por nossos pecados leves no outro mundo:

 "Ora , quando fores com o teu adversário ao magistrado, faze o possível para entrar em acordo com ele pelo caminho, a fim de que ele não te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão. Digo-te: não sairás dali, até pagares o último centavo."( Lc, 12, 58-59).

" Mas aquele que, ignorando a vontade de seu senhor, fizer coisas repreensíveis será açoitado com poucos golpes. Porque, a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém mais se há de exigir." ( Lc 12, 48).

O pecado não é somente a transgressão de uma lei, mas é a violação de uma ordem de coisas estabelecidas pelo Criador; é sempre um dano infligido tanto ao indivíduo que peca, como à comunidade dos homens.

Por conseguinte, para que haja plena remissão do pecado, não somente é necessário que o pecador obtenha de Deus o Perdão, mas requer-se também que repare a ordem violada. Assim, por analogia, quem rouba um relógio violando a lei da propriedade, não precisa apenas pedir perdão a quem foi prejudicado, mas deve também restaurar a ordem ou devolver o relógio as respectivo dono. A reparação da ordem há de ser sempre dolorosa, pois significa mortificação do velho homem pecador ou das conseqüências desregradas que o pecado só faz aguçar.

A própria Sagrada Escritura atesta tal doutrina. Por exemplo: Davi recebeu perdão dos pecados de homicídio e adultério, mas teve que sofrer a pena de perder o filho do adultério (II Sm 12, 13ss) Moisés e Aarão foram privados de entrar na Terra Prometida, embora a sua culpa lhes tenha sido perdoada (Nm 20, 12;27.12-14; Dt 34,4s. Ver também Dn 4,24; Jl 2, 12s)

Consciente disto a Igreja antiga ministrava a reconciliação dos pecadores em duas fases.

O pecador confessa seus pecados a um ministro de Deus, este não absolvia imediatamente (Jo 20.20-22), mas impuinha-lhe uma satisfação correspondente à gravidade das suas faltas; este exercício de penitência devia proporcionar ao cristão o domínio sobre si, a vitória sobre as paixões e a liberdade interior.

A satisfação assim imposta, para ser realmente medicinal, costumava ser penosa: assim, por exemplo, uma quaresma de jejuns, em que o penitente se vestia de peles de animais (para praticar a penitência, o cristão tinha que exercitar dentro de si um vivo amor a Deus e um profundo horror do pecado.Somente depois de terminar a respectiva satisfação, era o pecador absolvido.

Essa prática penitêncial conservou-se até fins do século VI. Tornou-se por, insuportável, pois exigia especiais condições de saúde e acarretava conseqüências penosas para todo resto da vida de quem a ela se submetesse.

No século IX a Igreja julgou oportuno substituir certas obras penitenciais muito rigorosas por outras mas brandas; a estas a Igreja associava os méritos satisfatórios de Cristo, num gesto de indulgência Tais obras foram chamadas “Obras indulgenciadas” porque enriquecidas de indulgências, podiam ser assim indulgenciadas orações, esmolas, perigrinações…

Está claro, porém, que estas obras mais brandas enriquecidas pelos méritos de Cristo só tinham valor satisfatório se fossem praticadas com as disposições interiores que animavam os penitentes da Igreja antiga a prestar uma quarentena e jejum ou outras obras rigorosas.

Não bastava, pois, rezar uma oração ou dar uma esmola para se libertar das conseqüências do pecado, mas era preciso fazê-lo com amor a Deus e o repúdio ao pecado que encorajavam os penitentes da Igreja Antiga.

Mais: ninguém podia (ou pode) ganhar indulgência sem que tivesse anteriormente confessado as suas faltas e houvesse recebido o perdão das mesmas.

Por conseguinte a Igreja nunca vendeu o perdão dos pecados nem vendeu indulgências.

O perdão dos pecados sempre foi pré-requisito para as indulgências. Quando a Igreja indulgenciava a prática de esmolas, não tencionava dizer que o dinheiro produz efeitos mágicos, mas queria apenas estimular a caridade ou as disposições íntimas do cristão para que conseguisse libertar-se das escórias remanescentes do pecado.

Não há dúvida, porém, que os pregadores populares e muitos fiéis cristãos dos séculos XV e XVI usaram de linguagem inadequada ou errônea ao falar de indulgências.

Foi o que deu ocasião aos protestos de Lutero e dos reformadores.

 

Fonte: https://afeexplicada.wordpress.com/2014/03/15/as-indulgencias-na-biblia/

https://rezairezairezai.blogspot.com/2012/11/as-indulgencias-na-biblia.html

 

 

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