É impossível, cientificamente, que sejam olhos pintados: são olhos vivos!
Um dos maiores milagres de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem, projetada sobre um tecido feito de cacto que não costuma durar mais de 20 anos. No entanto, o manto com a imagem milagrosa da Mãe de Deus existe há quase cinco séculos sem que os peritos em pintura e química tenham encontrado nele qualquer sinal de corrupção! Além de ter passado intacto por um período de 16 anos em que permaneceu sem proteção nenhuma, o tecido foi “vítima” de um grave acidente em 1971: alguns peritos deixaram cair ácido nítrico sobre toda a imagem. Nem sequer a força desse ácido altamente corrosivo, porém, conseguiu danificá-la.
A vasta quantidade de estudos científicos realizados com a imagem aponta que a Virgem de Guadalupe não foi pintada sobre o pobre tecido: ela está, de algum modo, estampada “acima” do tecido, como que “flutuando” ligeiramente sobre ele, sem tocá-lo!
Quanto à imagem propriamente dita de Maria, que é representada grávida, há nela toda uma miríade de elementos inexplicáveis. Vamos destacar aqui apenas seus olhos.
Os olhos milagrosos da Virgem de Guadalupe
Assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, estão refletidos nos olhos de Nossa Senhora as figuras do índio Juan Diego, do bispo da Cidade do México e do intérprete entre eles. Cientistas dos Estados Unidos estudaram as imagens refletidas e concluíram que as figuras não são pintadas, mas gravadas nos olhos de uma pessoa viva.
O diminuto tamanho das córneas na imagem, de cerca de 7mm a 8mm, descartam a possibilidade de pintura. Além disso, o rudimentar tecido de fibras do cacto maguey apresenta poros e falhas na costura que são maiores que as próprias córneas da imagem. Nem mesmo a tecnologia de hoje permite reproduzir tamanha riqueza de detalhes sobre um tecido tão inadequado.
Os estudos dos olhos da Virgem de Guadalupe levaram à descoberta de 13 pequenas imagens. Mas as surpresas vão além. 1 milímetro da imagem foi ampliado 2.500 vezes e descobriu-se que, num dos seus pontinhos microscópicos, pode-se ver a pupila do bispo dom Zumárraga, que aparece por inteiro na pupila de Nossa Senhora. Acontece que, também na pupila do bispo, está refletida a imagem de Juan Diego mostrando o poncho com a imagem da Virgem de Guadalupe.
A imagem de Juan Diego, portanto, aparece duas vezes: uma nos olhos da Virgem e outra nos olhos do bispo, que, por sua vez, está refletido nos olhos da Virgem.
O papa Bento XIV, em 1754, declarou sobre a imagem: “Tudo nela é milagroso: uma imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros… Uma imagem estampada numa tela tão rala que, através dela, podem-se ver o povo e a nave da Igreja… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”.
3 fatos cientificamente inexplicáveis sobre a imagem de Guadalupe
Um dos mais impressionantes: o manto tem características de um corpo humano vivo!
No dia 12 de dezembro de 1531, Nossa Senhora apareceu no México para um indígena de 57 anos chamado Juan Diego, a quem ela pediu que recolhesse com a sua tilma, um manto típico feito de tecido muito pobre, rosas de Castela que tinham florescido apesar do inverno e as apresentasse ao arcebispo dom Juan de Zumárraga como prova das aparições. Quando Juan Diego desdobrou o manto com as rosas diante do arcebispo, as pessoas presentes perceberam que estava impressa sobre a tilma do indígena a imagem que hoje o mundo inteiro conhece como a de Nossa Senhora de Guadalupe.
Acontece que essa imagem impressa sobre o manto de São Juan Diego tem características extraordinárias que desafiam a ciência há cinco séculos:
1 – A imagem sobre o manto não é pintura e é impossível fazer qualquer réplica dela
O manto, tecido principalmente com fibras de cacto, é de qualidade muito baixa. A sua superfície áspera, já difícil até de vestir, torna quase impossível a preservação de qualquer imagem pintada nele. A imagem de Guadalupe, no entanto, está intacta nesse manto há quase 500 anos.
Os cientistas e peritos em fotografia que a estudaram garantem que não foi usada qualquer técnica de pintura adequada a esse tecido e que nem sequer existem nele traços de pincel; em vez disso, o que se descobriu é que a imagem foi literalmente impressa, toda ao mesmo tempo, sobre o manto, e que a sua coloração não apresenta elementos animais nem minerais, além de mudar ligeiramente de tom conforme o ângulo do qual é vista. Como se não bastasse, embora o manto seja tão grosseiro, a parte dele sobre a qual a imagem ficou impressa se tornou suave como seda.
Isso é impossível numa pintura feita por mão humana.
Nos olhos da Virgem foram descobertos por 20 oftalmólogos inclusive o Dr. José Aste Tönsmann, especialista em computação da Universidade de Cornell e professor de investigação operativa da Universidade Iberoamericana de México, 13 figuras humanas nos olhos, várias das quais nominalmente identificáveis.
São as pessoas que estavam presentes no momento do milagre, inclusive o bispo e seus assessores e criados.
As estrelas do manto de Nossa Senhora reproduzem as posições das constelações do Norte e do Sul visíveis no dia 12 de dezembro (calendário juliano) de 1531, solstício de inverno.
Há uma mensagem para os indígenas, mas também para nós.
O Dr. Andrés Brito descreve então com auxílio das imagens cada constelação e o posicionamento no manto que corresponde a sua posição no céu, porém com uma peculiaridade excepcional.
Trata-se, explica, de uma imagem especular anamórfica, quer dizer que é como um espelho que reflete as estrelas vistas desde o espaço.
É como se Nossa Senhora estivesse no espaço e as constelações se refletissem em seu manto como num espelho.
Assim a Coroa Boreal brilha na testa de Nossa Senhora. É uma rainha.
E as demais estrelas e constelações brilham em seu corpo confirmando seus atributos sublimes.
Nunca se conseguiu replicar nenhuma imagem com as mesmas propriedades da que está impressa no manto de Juan Diego, a começar pelo próprio fato de que ela perdure há quase 500 anos, sem descolorir, num tecido de péssima qualidade. As melhores aproximações foram obtidas pelo artista Miguel Cabrera, do século XVIII, que descreveu a imensa dificuldade de recriar essa imagem mesmo nas melhores superfícies.
A imagem contém, ainda, um sem-fim de detalhes que impressionam:
O cabelo solto da Virgem de Guadalupe é um símbolo asteca da virgindade.
Uma das mãos é mais morena e a outra é mais branca, indicando a união entre os povos.
As 46 estrelas impressas no manto representam exatamente as constelações vistas no céu na noite de 12 de dezembro de 1531.
Os raios do sol, maior divindade venerada pela cultura asteca, se intensificam justamente no ventre da imagem de Maria, que está grávida.
A lua sob os pés, além de evocar a “mulher vestida de sol com a lua sob seus pés”, descrita no Apocalipse, também evoca o próprio nome do México na língua asteca: “centro da lua”.
O anjo, representado com asas de pássaros típicos da região da Cidade do México, simboliza a junção entre a terra e o céu.
2 – O manto tem características de um corpo humano vivo!
Em 1979, o biofísico dr. Phillip Callahan, da Universidade da Flórida, analisou o manto com tecnologia infravermelha e descobriu que a malha mantém uma temperatura constante de 36.6 a 37 graus Celsius, que é a temperatura normal de uma pessoa viva.
O médico mexicano dr. Carlos Fernández de Castillo, que também examinou o tecido, encontrou sobre o ventre de Maria uma flor de quatro pétalas que os astecas chamavam de “Nahui Ollin”, símbolo do sol e da plenitude. Prosseguindo seus exames, o dr. Fernández de Castillo concluiu que as dimensões do corpo de Nossa Senhora na imagem eram as mesmas de uma gestante a poucos dias de dar à luz. E 12 de dezembro, dia da aparição, é bem próximo de 25 de dezembro, Natal.
O oftalmologista peruano dr. José Alte Tonsmann se concentrou em estudar os olhos da imagem da Virgem de Guadalupe. Com magnificação de 2.500 vezes, ele identificou o reflexo de até 13 indivíduos em ambos os olhos, com proporções diferentes, exatamente como acontece quando o olho humano reflete uma imagem. Parece ser a captura do exato momento em que São Juan Diego desdobrou a manto diante do arcebispo Zumárraga e das demais pessoas presentes na ocasião.
3 – O manto, apesar da péssima qualidade, parece ser indestrutível!
Em 1785, durante uma limpeza do vidro que protege o manto, derramou-se solvente de ácido nítrico sobre grande parte da imagem, que deveria ter sido instantaneamente corroída. No entanto, a imagem se restaurou sozinha em 30 dias e continua intacta até hoje, com pequenas manchas somente em partes do manto que não contêm a imagem.
Em 1921, um militante anticlerical colocou diante da imagem, na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, um vaso de rosas que na verdade continha 29 cargas de dinamite. A explosão fez voar pelos ares desde o piso até o genuflexório de mármore, atingindo até mesmo janelas a 150 metros de distância. Um pesado crucifixo de bronze e os candelabros de metal que estavam ao lado da imagem se retorceram com a força da explosão. No entanto, a imagem e seu vidro de proteção, que nem sequer era à prova de balas, ficaram perfeitamente intactos.
Fonte: https://pt.aleteia.org/2015/12/11/os-olhos-milagrosos-da-virgem-de-guadalupe/