O sacerdote é um outro Cristo. Nós trazemos em nós o pecado original, mas Jesus ao morrer na cruz nos deu a salvação, a graça de sermos filhos de Deus. Temos a salvação em cada um de nós. Por isso precisamos lutar para não pecar.
O padre é um homem normal como qualquer outro, mas por escolha de Deus, se tornou sacerdote. É escolha do alto. Quando Deus me chamou e eu pedi a Ele a certeza do chamado, e Deus me deu uma Palavra: “Pedro começou a dizer-lhe: ‘Eis que deixamos tudo e te seguimos.’ Respondeu-lhe Jesus. ‘Em verdade vos digo: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por causa de mim e por causa do Evangelho que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, com perseguições e no século vindouro a vida eterna’” (Marcos 10, 28-30).
Ser padre não é viver uma profissão, mas é ser um outro Cristo. Não existe coisa pior para um padre do que depois de domingo todos irem para a casa após a missa e ele ficar sozinho. Quantas vezes você já chamou um padre para jantar na sua casa? O ano sacerdotal precisa levantar em nós a graça de entender o que é a pessoa do sacerdote. É in persona Christi que efetuamos nosso ministério. Não podemos olhar para o homem, mas para Aquele que age no homem.
Temos que rezar para que tenha mais vocações sacerdotais, é através de Cristo no padre que acontece a comunhão.
Eu preciso entender e viver que, sem Jesus eu não sou nada. Quando eu coloco as mãos sob as pessoas eu preciso agir in persona Christi.
Não é fácil ser padre nos tempos de hoje. Falar no nome de Jesus hoje está difícil, mas vamos nos calar? Não! Que nós possamos acordar e levantar uma nova geração de padres. Ajude-nos a vivenciar aquilo que pregamos, seja amigo do padre. Eu não planejei ser padre, é escolha de Deus.
No momento que você entra no confessionário, não olhe para o homem que está lhe atendendo, mas para Jesus que habita nele, e acredite na autoridade dada a ele na ordenação e isso basta.
Ser padre é uma missão árdua que precisa ser compreendida por cada um de nós. Vamos fazer um novo na nossa vida, na entrega, para que nossa vocação possa ser plena, para que os padres vivam cada vez mais a santidade. Para que homens e mulheres acordem e vejam que o sacerdote age in persona Christi.
Eu sou um homem realizado no meu sacerdote. Sou feliz!
Detalhes
- O sacerdote é um outro Cristo.
- O padre é um homem normal como qualquer outro, mas por escolha de Deus, se tornou sacerdote. É escolha do alto.
- Quando Deus me chamou e eu pedi a Ele a certeza do chamado, e Deus me deu uma Palavra:
- ”Pedro começou a dizer-lhe: ‘Eis que deixamos tudo e te seguimos.’ Respondeu-lhe Jesus. ‘Em verdade vos digo: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por causa de mim e por causa do Evangelho que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, com perseguições e no século vindouro a vida eterna’” (Marcos 10, 28-30).
- Não é fácil ser padre nos tempos de hoje. Falar no nome de Jesus hoje está difícil, mas vamos nos calar? Não!
- Ser padre é uma missão árdua que precisa ser compreendida por cada um de nós.
- Eu sou um homem realizado no meu sacerdote. Sou feliz!
A luta de satanás contra o sacerdócio
O diabo sabe que a melhor maneira de destruir a Igreja é atacando o sacerdócio.
A missão do sacerdote resume-se àquela regra máxima da Igreja, de que falam os santos: Salus animarum suprema Lex – a lei suprema é a salvação das almas. Por isso o Papa Bento XVI, na proclamação do Ano Sacerdotal, em 2009, exortou o clero católico a redescobrir a dimensão eclesial de seu ministério. Somente na comunhão com a Igreja o sacerdote pode atingir aquela santidade necessária “para fazer reinar Jesus Cristo no mundo". Explica-nos o Papa Emérito: “a missão é eclesial, porque ninguém se anuncia nem se leva a si mesmo, mas, dentro e através da própria humanidade, cada sacerdote deve estar bem consciente de levar Outro, o próprio Deus, ao mundo" [2].
Essa realidade não é desconhecida pelo diabo, tampouco por aqueles que fazem as suas vezes na terra, disseminando o joio no meio do trigo. Não é para admirar, por conseguinte, que, no combate à Igreja, o primeiro alvo seja o sacerdócio. “Quando se quer destruir a religião" – observava o santo Cura d"Ars –, “começa-se por atacar o padre" [3]. Com efeito, a primeira tentação demoníaca contra os sacerdotes é a de afastá-los da comunhão eclesial, incentivando-os à dissidência, aplaudindo hereges e ridicularizando aqueles que se submetem de bom grado à autoridade do Santo Padre. Trata-se do primeiro non serviam demoníaco: o não à Igreja.
Os argumentos – ou, no caso, as mentiras – são os mesmos de sempre: o celibato é transformado em símbolo de castração, que fere o direito à sexualidade e leva à pedofilia; o hábito eclesiástico é tachado de indumentária antiquada, que afasta o clero do povo; o padre passa a ser somente o “presidente" da celebração; a obediência a Roma é considerada clericalismo; as normas litúrgicas são suprimidas em nome de uma falsa criatividade; o padre, é dito, não pode ficar preso a “regras de orações medievais"; isto, outros reclamam, não está de acordo com o Concílio Vaticano II; o padre não é sacerdote, mas presbítero; ele tem uma mentalidade pré-conciliar etc. Repetidas ad nauseam pela mídia – e por uma porção de maus teólogos que agem em conluio com ela –, essas ideias perniciosas vão aos poucos minando a identidade do sacerdote, até ao ponto de levá-lo a proclamar o segundo non serviam do diabo: o não a Cristo.
Não é preciso gastar muita tinta, porém, para explicar os erros contidos nestes sofismas. Muito mais sabiamente responderam os santos padres – vivendo a sua vocação de maneira exemplar –, como também o Magistério da Igreja – seja nas encíclicas papais, sejo nos outros inúmeros documentos já publicados a esse respeito. O que é preciso ter em conta é que a luta que se trava contra o sacerdócio é, na verdade, uma luta contra a Pessoa de Jesus Cristo. O padre, não nos esqueçamos, é um Alter Christus (Outro Cristo), dado o caráter impresso em sua alma pelo sacramento da ordem. Por isso, é compreensível a raiva do diabo pela castidade dos sacerdotes – “o mais belo ornamento de nossa ordem", como elogiava São Pio X –, pois ela remete à virgindade de Cristo, que também foi guardada até a morte na cruz [4]. É compreensível o ódio do diabo à batina negra – a “heroica e santa companheira" de Dom Aquino Correa –, porque o luto recorda o sacrifício redentor da cruz, pelo qual a morte foi vencida [5].
O remédio às insinuações diabólicas, por conseguinte, não pode ser outro senão aquele prescrito por Bento XVI, durante o Ano Sacerdotal [6]:
É importante favorecer nos sacerdotes, sobretudo nas jovens gerações, uma correta recepção dos textos do Concílio Ecuménico Vaticano II, interpretados à luz de toda a bagagem doutrinal da Igreja. Parece urgente também a recuperação desta consciência que impele os sacerdotes a estar presentes e ser identificáveis e reconhecíveis quer pelo juízo de fé, quer pelas virtudes pessoais, quer também pelo hábito, nos âmbitos da cultura e da caridade, desde sempre no coração da missão da Igreja.
Enfim, não se há de esquecer a mediação de Nossa Senhora, mãe solícita dos sacerdotes e a inimiga de todas as heresias. Na sua viagem a Fátima, em 2010, o Santo Padre não perdeu a oportunidade de confiar à Virgem, “os filhos no Filho e seus sacerdotes", consagrando-os ao seu Coração Materno, para que cumprissem fielmente a Vontade do Pai [7]. Neste ato, o Papa Bento XVI ensinava ao clero do mundo inteiro que o melhor caminho de santidade e escudo contra o demônio é a intercessão de Nossa Senhora. É também o ensinamento dum outro padre que, não por acaso, muito se assemelha às palavras de São Pio X, ao início deste texto: “foi pela Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por Ela que deve reinar no mundo" [8].
Fonte: https://wiki.cancaonova.com/index.php/Vamos_Rezar_pelos_sacerdotes
https://padrepauloricardo.org/blog/a-luta-de-satanas-contra-o-sacerdocio