A Igreja não mudou Mandamento nenhum. Esta é uma velha mentira protestante para enganar trouxa. Foi Jesus quem mudou os Mandamentos e não a Igreja Católica.
Não é de se estranhar que a Bíblia Católica tenha exatamente o mesmo conteúdo da Bíblia protestante quanto a Êxodo 20,4-5a, já que a fonte é exatamente a mesma: o Antigo Testamento. Aliás, esta é a maior prova de que a Igreja Católica não adulterou a Palavra de Deus, mas muito pelo contrário – como pode ser facilmente provado pela História e pela Arqueologia – a Igreja Católica foi a grande responsável pela guarda das Santas Escrituras, uma vez que a mais antiga versão Judaíca da Bíblia (chamada de texto Massorético) é pelo menos 1000 anos mais recente que a versão grega da Septuaginta, que foi a versão usada pelos Apóstolos e pela Igreja Católica. Seja como for, tanto a versão palestina quanto a versão grega são concordes quanto aos termos usados nos Dez Mandamentos.
Nem judeus, nem cristãos (sejam estes católicos, ortodoxos ou protestantes) jamais duvidaram que Dez são o número de Mandamentos. Porém, é bom observar que a Bíblia não os enumera. É bom lembrar também que nenhum dos autores sagrados utilizou capítulos e versículos: a divisão em capítulos foi feita em 1226 e a divisão dos capítulos em versículos, muito tempo depois. A forma definitiva, contudo, só chegou no séc. XVI. Por esse motivo, existem, pelo menos, 3 formas de se dividir o Decálogo:
a) Filon de Alexandria e Flávio Josefo, judeus helenistas, dividiram assim:
1. culto a um só Deus (Ex 20,2-3).
2. proibição da idolatria (20,4-6).
3. honra ao nome de Deus (20,7).
4. observância do sábado (20,8-11).
5 a 10. relações do homem com seu próximo (20,12-17), sendo o 10º a proibição de cobiçar qualquer coisa alheia, inclusive a mulher, que era vista como coisa (=objeto de propriedade).
Esta é a divisão aceita pelos protestantes, graças aos reformadores do séc. XVI, que adotaram o mesmo ponto de vista dos judeus helenistas.
b) Os rabinos, no targumin, assim dividiram:
1. culto ao verdadeiro Deus (Ex 20,2).
2. proibição ao culto de falsos deuses (20,3-6).
3. honra ao nome de Deus (20,7).
4 a 10. demais mandamentos (20,8-17), sendo o 10º a proibição de cobiçar qualquer coisa alheia, inclusive a mulher, pelo mesmo motivo.
Esta é a divisão aceita pelos judeus contemporâneos.
c) Santo Agostinho, uma das maiores autoridades da Igreja, dividiu assim:
1. culto e adoração a um só Deus (Ex 20,2-6).
2. honra ao nome de Deus (20,7).
3. observância do dia do Senhor (20,8-11).
4 a 10. relações do homem com seu próximo, sendo o 9º a proibição de cobiçar a mulher do próximo e o 10º, a de cobiçar coisas alheias (casa, boi, etc.).
Esta é a divisão adotada pela Igreja cristã, seguida até hoje pela Igreja Católica.
Mas como Santo Agostinho chegou a essa conclusão?
Se Deus é único, então adorar o verdadeiro Deus e não prestar culto a outros deuses é um único e mesmo mandamento formulado de maneira positiva e negativamente. Ora, quem adora e ama o Verdadeiro e Único Deus não tem como adorar e amar falsos deuses (=ídolos), uma vez que estes não existem. É algo totalmente inconcebível à razão prestar culto a um Deus único e, ao mesmo tempo, cultuar outros deuses. São coisas completamente excludentes e antagônicas. Algo completamente irracional!
O versículo 17 possui dois preceitos distintos, insinuados pela repetição da expressão “Não cobiçarás…”: a fórmula parece refrear duas paixões que são latentes no homem:
a) A paixão de possuir, que cobiça os bens do próximo.
b) A paixão sexual, que cobiça a esposa do próximo.
Saliente-se, ainda, que essa mesma divisão observada por Santo Agostinho já tinha sido proposta no séc. II por Teófilo de Antioquia e Clemente de Alexandria, como comprovam os escritos patrísticos.
A Igreja cristã também adotou esse meio de divisão porque, entre as três divisões existentes, é a que se apresenta mais lógica, racional e plausível. Recorde-se, mais uma vez, que nenhuma das três divisões é de revelação ou autoridade divina, bastando-se por razões suficientes mas não decisivas.
A esse propósito, dom Estevão Bettencourt (osb), justamente reconhecido como um dos maiores teólogos vivos, observa: “Fazendo isto,” – ou seja, adotando a divisão de Santo Agostinho – “teria a Igreja alterado a Escritura Sagrada? Deveremos responder que a Igreja ‘alterou’ tanto quanto os protestantes a ‘alteram’ quando inculcam a sua divisão. De modo especial note-se: a divisão de Lutero e Calvino não é ensinada tal qual pela S. Escritura nem é a dos rabinos antigos nem a dos judeus atuais (doutro lado, tenha-se em vista a grande autoridade que Lutero e os reformadores atribuíam a S. Agostinho)” [Diálogo Ecumênico, ed. Lumen Christi, p.243-244].
O mesmo autor ainda observa, sabiamente: “Ademais é de frisar que a divisão dos mandamentos do Decálogo não tem que ver com a confecção das imagens, pois os cristãos orientais, desde os primeiros séculos, adotaram a primeira divisão (aquela que Lutero e Calvino também adotaram) e, não obstante, dedicam profunda veneração aos Santos representados por suas imagens (ou ícones). Donde se vê que os cristãos orientais entenderam bem” – eu pessoalmente diria: compreenderam muito bem – “que a proibição de confeccionar imagens no Antigo Testamento tinha caráter provisório, visando apenas a evitar que o povo de Israel, cercado de nações idólatras, adotasse os cultos pagãos dos seus vizinhos” [idem, p.244]. Além disso, com relação às imagens, é bom que se relembre que o próprio povo eleito de Deus (os hebreus) fizeram muitas e – sem qualquer sombra de dúvidas – com a aprovação do próprio Deus, como podemos deduzir por diversas passagens bíblicas, tais como: Ex 25,17-22 (os 2 querubins da Arca da Aliança; note-se que esta passagem já está além dos 10 Mandamentos, uma vez que se encontra no cap. 25!!!), 1Rs 6,29-30, Nm 21,4-9, 1Rs 7,28-29…
Seja como for, o mais importante de tudo é observar os Seus Mandamentos. É lógico, contudo, se você se converter ao Budismo, ao Hinduísmo, etc. estará infringindo o 1º mandamento (no seu caso, o 2º mandamento), porque irá adorar um ídolo e não o verdadeiro Deus revelado pela Bíblia!
P.S.: Com relação às imagens, é bom acrescentar que, graças aos diálogos ecumênicos, alguns protestantes já não as enxergam como idolatria (que alguns outros protestantes – principalmente pentecostais e fundamentalistas, querem porque querem – sem razão fundamentada – fazer crer que existe). A esse respeito, sugiro a leitura do livro “História da Igreja”, vol. 3, de Martin N. Dreher, ed. Sinodal, em especial as págs. 53 a 57, já que se trata de uma editora protestante e um autor protestante que defendem o uso de imagens nas igrejas de Deus.
(Digno de nota é que as pessoas que se apresentam como muito preocupadas com a fidelidade à letra são as mesmas que arrancaram de suas Bíblias 7 livros inteiros (Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico, 1Macabeus e 2Macabeus e fragmentos dos livros de Ester e de Daniel) que sempre constaram da Bíblia, desde os primeiros exemplares impressos, e que eram observados pelos próprios Apóstolos).
Disse Jesus: "... Se queres entrar na vida, observa os Mandamentos. - Quais?, perguntou o jovem rico. Jesus respondeu:
1. Não matarás,
2. não cometerás adultério,
3. não furtarás,
4. não dirás falso testemunho,
5. honra teu pai e tua mãe,
6. amarás teu próximo como a ti mesmo. (Mt 19,17-19)
E ainda, mais resumidamente ainda:
"Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Respondeu Jesus:
1. Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito (Dt 6,5). Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é:
2. Amarás teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18).
(Mt 22, 36-39)
Isso é para os mentirosos protestantes saberem que:
1- Não existe ordem para os Mandamentos;
2- Os mandamentos na Bíblia Católica estão dispostos exatamente como estão dispostos na bíblia protestante que eles copiaram dos católicos;
3- Que o que o Catecismo ensina, é apenas uma norma disciplinar da Igreja, os Mandamentos de Deus são outra coisa.
Alguns protestantes afirmam que a Igreja alterou o Decálogo, os 10 Mandamentos que Deus deu a Moisés, e que Cristo os tornou perenes e necessários para a salvação. Jesus disse ao jovem rico: “Se queres entrar para a Vida, guarda os mandamentos”, citando em seguida os preceitos que se referem ao amor do próximo: “Não matarás, não adulterarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe”.
Leia também: Os Mandamentos de Deus
Finalmente, Jesus resume estes Mandamentos de maneira positiva: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (cf. Mt 19,16-19). É preciso ressaltar que a Igreja nunca alterou a numeração dos Mandamentos, uma vez que essa numeração nunca existiu. Já os capítulos e versículos da Bíblia foram elaborados e enumerados pela Igreja Católica. A própria Bíblia mostra que não se preocupa com a ordem numérica dos Mandamentos (cf. Êx 20,1-7.17; Dt 5,6-21).
Assista também: Os mandamentos de Deus estão fora de moda?
A tradição Judaica antiga revela que a divisão dos mandamentos variava. A Igreja apenas segue a divisão feita por Santo Agostinho de maneira catequética para facilitar o seu entendimento. “A Antiga Lei é o primeiro estágio da Lei revelada. Suas prescrições morais se acham resumidas nos Dez Mandamentos” (CIC, §1980).
Retirado do livro: “Para Entender a Reforma Protestante”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.
Por que existem diferenças entre a versão católica dos dez mandamentos e a versão protestante?
– Por que existem diferenças entre a versão católica dos Dez Mandamentos e a versão protestante? (Anônimo)
O fato de os cristãos enumerarem diferentemente os Dez Mandamentos não deveria nos surpreender. A própria Bíblia oferece versões levemente diferentes do Decálogo em Êxodo 20,1-17 e Deuteronômio 5,6-21.
Em Êxodo, a esposa de um homem está incluída entre as suas posses, como parte do seu patrimônio doméstico. Em Deuteronômio, a esposa é distinguida das posses de um homem. Se você seguir o Êxodo, a proibição de cobiçar a esposa do próximo e a sua propriedade pode ser contada como um só mandamento. Se você seguir o Deuteronômio, ambos [esposa e propriedade] podem ser contados como dois mandamentos separados. Esta é a principal diferença em ênfase.
Mas se o número bíblico “Dez” deve ser mantido (Deuteronômio 4,13; 10,4; Êxodo 34,28), então o que é apontado como um simples mandamento em um livro deve ser dividido em dois no outro. Os católicos e luteranos geralmente seguem a contagem do Deuteronômio, distinguindo esposa e propriedade como dois mandamentos diferentes.
A maioria dos protestantes, porém, consideram esses dois como um só e dividem a proibição contra os ídolos e a adoração de falsos deuses como dois mandamentos distintos, algo que os católicos e luteranos consideram como um só.
Interessantemente, os judeus modernos adotaram uma terceira rota: eles separam a frase introdutória “Eu sou o Senhor seu Deus” (Êxodo 20,2; Deuteronômio 5,6) da proibição de falsos deuses e ídolos, considerados ambos como um só mandamento; e os mandamentos proibindo a cobiça da esposa do próximo e da sua propriedade são enumerados também como um só mandamento.
Como quer que seja, os católicos, os protestante e os judeus aceitam o Decálogo por inteiro. Diferem apenas na forma como os seus elementos são enumerados – algo que, tendo em vista o que estes três grupos guardam em comum, é insignificante.
Veja mais:
A Igreja Católica alterou os Dez Mandamentos?
Por que existem diferenças entre a versão católica dos dez mandamentos e a versão protestante?
A Igreja Católica alterou o Decálogo?
A Igreja não mudou Mandamento nenhum. Esta é uma velha mentira protestante para enganar trouxa. Foi Jesus quem mudou os Mandamentos e não a Igreja Católica.
Não é de se estranhar que a Bíblia Católica tenha exatamente o mesmo conteúdo da Bíblia protestante quanto a Êxodo 20,4-5a, já que a fonte é exatamente a mesma: o Antigo Testamento. Aliás, esta é a maior prova de que a Igreja Católica não adulterou a Palavra de Deus, mas muito pelo contrário – como pode ser facilmente provado pela História e pela Arqueologia – a Igreja Católica foi a grande responsável pela guarda das Santas Escrituras, uma vez que a mais antiga versão Judaíca da Bíblia (chamada de texto Massorético) é pelo menos 1000 anos mais recente que a versão grega da Septuaginta, que foi a versão usada pelos Apóstolos e pela Igreja Católica. Seja como for, tanto a versão palestina quanto a versão grega são concordes quanto aos termos usados nos Dez Mandamentos.
Nem judeus, nem cristãos (sejam estes católicos, ortodoxos ou protestantes) jamais duvidaram que Dez são o número de Mandamentos. Porém, é bom observar que a Bíblia não os enumera. É bom lembrar também que nenhum dos autores sagrados utilizou capítulos e versículos: a divisão em capítulos foi feita em 1226 e a divisão dos capítulos em versículos, muito tempo depois. A forma definitiva, contudo, só chegou no séc. XVI. Por esse motivo, existem, pelo menos, 3 formas de se dividir o Decálogo:
a) Filon de Alexandria e Flávio Josefo, judeus helenistas, dividiram assim:
1. culto a um só Deus (Ex 20,2-3).
2. proibição da idolatria (20,4-6).
3. honra ao nome de Deus (20,7).
4. observância do sábado (20,8-11).
5 a 10. relações do homem com seu próximo (20,12-17), sendo o 10º a proibição de cobiçar qualquer coisa alheia, inclusive a mulher, que era vista como coisa (=objeto de propriedade).
Esta é a divisão aceita pelos protestantes, graças aos reformadores do séc. XVI, que adotaram o mesmo ponto de vista dos judeus helenistas.
b) Os rabinos, no targumin, assim dividiram:
1. culto ao verdadeiro Deus (Ex 20,2).
2. proibição ao culto de falsos deuses (20,3-6).
3. honra ao nome de Deus (20,7).
4 a 10. demais mandamentos (20,8-17), sendo o 10º a proibição de cobiçar qualquer coisa alheia, inclusive a mulher, pelo mesmo motivo.
Esta é a divisão aceita pelos judeus contemporâneos.
c) Santo Agostinho, uma das maiores autoridades da Igreja, dividiu assim:
1. culto e adoração a um só Deus (Ex 20,2-6).
2. honra ao nome de Deus (20,7).
3. observância do dia do Senhor (20,8-11).
4 a 10. relações do homem com seu próximo, sendo o 9º a proibição de cobiçar a mulher do próximo e o 10º, a de cobiçar coisas alheias (casa, boi, etc.).
Esta é a divisão adotada pela Igreja cristã, seguida até hoje pela Igreja Católica.
Mas como Santo Agostinho chegou a essa conclusão?
Se Deus é único, então adorar o verdadeiro Deus e não prestar culto a outros deuses é um único e mesmo mandamento formulado de maneira positiva e negativamente. Ora, quem adora e ama o Verdadeiro e Único Deus não tem como adorar e amar falsos deuses (=ídolos), uma vez que estes não existem. É algo totalmente inconcebível à razão prestar culto a um Deus único e, ao mesmo tempo, cultuar outros deuses. São coisas completamente excludentes e antagônicas. Algo completamente irracional!
O versículo 17 possui dois preceitos distintos, insinuados pela repetição da expressão “Não cobiçarás…”: a fórmula parece refrear duas paixões que são latentes no homem:
a) A paixão de possuir, que cobiça os bens do próximo.
b) A paixão sexual, que cobiça a esposa do próximo.
Saliente-se, ainda, que essa mesma divisão observada por Santo Agostinho já tinha sido proposta no séc. II por Teófilo de Antioquia e Clemente de Alexandria, como comprovam os escritos patrísticos.
A Igreja cristã também adotou esse meio de divisão porque, entre as três divisões existentes, é a que se apresenta mais lógica, racional e plausível. Recorde-se, mais uma vez, que nenhuma das três divisões é de revelação ou autoridade divina, bastando-se por razões suficientes mas não decisivas.
A esse propósito, dom Estevão Bettencourt (osb), justamente reconhecido como um dos maiores teólogos vivos, observa: “Fazendo isto,” – ou seja, adotando a divisão de Santo Agostinho – “teria a Igreja alterado a Escritura Sagrada? Deveremos responder que a Igreja ‘alterou’ tanto quanto os protestantes a ‘alteram’ quando inculcam a sua divisão. De modo especial note-se: a divisão de Lutero e Calvino não é ensinada tal qual pela S. Escritura nem é a dos rabinos antigos nem a dos judeus atuais (doutro lado, tenha-se em vista a grande autoridade que Lutero e os reformadores atribuíam a S. Agostinho)” [Diálogo Ecumênico, ed. Lumen Christi, p.243-244].
O mesmo autor ainda observa, sabiamente: “Ademais é de frisar que a divisão dos mandamentos do Decálogo não tem que ver com a confecção das imagens, pois os cristãos orientais, desde os primeiros séculos, adotaram a primeira divisão (aquela que Lutero e Calvino também adotaram) e, não obstante, dedicam profunda veneração aos Santos representados por suas imagens (ou ícones). Donde se vê que os cristãos orientais entenderam bem” – eu pessoalmente diria: compreenderam muito bem – “que a proibição de confeccionar imagens no Antigo Testamento tinha caráter provisório, visando apenas a evitar que o povo de Israel, cercado de nações idólatras, adotasse os cultos pagãos dos seus vizinhos” [idem, p.244]. Além disso, com relação às imagens, é bom que se relembre que o próprio povo eleito de Deus (os hebreus) fizeram muitas e – sem qualquer sombra de dúvidas – com a aprovação do próprio Deus, como podemos deduzir por diversas passagens bíblicas, tais como: Ex 25,17-22 (os 2 querubins da Arca da Aliança; note-se que esta passagem já está além dos 10 Mandamentos, uma vez que se encontra no cap. 25!!!), 1Rs 6,29-30, Nm 21,4-9, 1Rs 7,28-29…
Seja como for, o mais importante de tudo é observar os Seus Mandamentos. É lógico, contudo, se você se converter ao Budismo, ao Hinduísmo, etc. estará infringindo o 1º mandamento (no seu caso, o 2º mandamento), porque irá adorar um ídolo e não o verdadeiro Deus revelado pela Bíblia!
P.S.: Com relação às imagens, é bom acrescentar que, graças aos diálogos ecumênicos, alguns protestantes já não as enxergam como idolatria (que alguns outros protestantes – principalmente pentecostais e fundamentalistas, querem porque querem – sem razão fundamentada – fazer crer que existe). A esse respeito, sugiro a leitura do livro “História da Igreja”, vol. 3, de Martin N. Dreher, ed. Sinodal, em especial as págs. 53 a 57, já que se trata de uma editora protestante e um autor protestante que defendem o uso de imagens nas igrejas de Deus.
(Digno de nota é que as pessoas que se apresentam como muito preocupadas com a fidelidade à letra são as mesmas que arrancaram de suas Bíblias 7 livros inteiros (Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico, 1Macabeus e 2Macabeus e fragmentos dos livros de Ester e de Daniel) que sempre constaram da Bíblia, desde os primeiros exemplares impressos, e que eram observados pelos próprios Apóstolos).
Disse Jesus: "... Se queres entrar na vida, observa os Mandamentos. - Quais?, perguntou o jovem rico. Jesus respondeu:
1. Não matarás,
2. não cometerás adultério,
3. não furtarás,
4. não dirás falso testemunho,
5. honra teu pai e tua mãe,
6. amarás teu próximo como a ti mesmo. (Mt 19,17-19)
E ainda, mais resumidamente ainda:
"Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Respondeu Jesus:
1. Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito (Dt 6,5). Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é:
2. Amarás teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18).
(Mt 22, 36-39)
Isso é para os mentirosos protestantes saberem que:
1- Não existe ordem para os Mandamentos;
2- Os mandamentos na Bíblia Católica estão dispostos exatamente como estão dispostos na bíblia protestante que eles copiaram dos católicos;
3- Que o que o Catecismo ensina, é apenas uma norma disciplinar da Igreja, os Mandamentos de Deus são outra coisa.
Alguns protestantes afirmam que a Igreja alterou o Decálogo, os 10 Mandamentos que Deus deu a Moisés, e que Cristo os tornou perenes e necessários para a salvação. Jesus disse ao jovem rico: “Se queres entrar para a Vida, guarda os mandamentos”, citando em seguida os preceitos que se referem ao amor do próximo: “Não matarás, não adulterarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe”.
Leia também: Os Mandamentos de Deus
Finalmente, Jesus resume estes Mandamentos de maneira positiva: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (cf. Mt 19,16-19). É preciso ressaltar que a Igreja nunca alterou a numeração dos Mandamentos, uma vez que essa numeração nunca existiu. Já os capítulos e versículos da Bíblia foram elaborados e enumerados pela Igreja Católica. A própria Bíblia mostra que não se preocupa com a ordem numérica dos Mandamentos (cf. Êx 20,1-7.17; Dt 5,6-21).
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A tradição Judaica antiga revela que a divisão dos mandamentos variava. A Igreja apenas segue a divisão feita por Santo Agostinho de maneira catequética para facilitar o seu entendimento. “A Antiga Lei é o primeiro estágio da Lei revelada. Suas prescrições morais se acham resumidas nos Dez Mandamentos” (CIC, §1980).
Retirado do livro: “Para Entender a Reforma Protestante”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.
Por que existem diferenças entre a versão católica dos dez mandamentos e a versão protestante?
– Por que existem diferenças entre a versão católica dos Dez Mandamentos e a versão protestante? (Anônimo)
O fato de os cristãos enumerarem diferentemente os Dez Mandamentos não deveria nos surpreender. A própria Bíblia oferece versões levemente diferentes do Decálogo em Êxodo 20,1-17 e Deuteronômio 5,6-21.
Em Êxodo, a esposa de um homem está incluída entre as suas posses, como parte do seu patrimônio doméstico. Em Deuteronômio, a esposa é distinguida das posses de um homem. Se você seguir o Êxodo, a proibição de cobiçar a esposa do próximo e a sua propriedade pode ser contada como um só mandamento. Se você seguir o Deuteronômio, ambos [esposa e propriedade] podem ser contados como dois mandamentos separados. Esta é a principal diferença em ênfase.
Mas se o número bíblico “Dez” deve ser mantido (Deuteronômio 4,13; 10,4; Êxodo 34,28), então o que é apontado como um simples mandamento em um livro deve ser dividido em dois no outro. Os católicos e luteranos geralmente seguem a contagem do Deuteronômio, distinguindo esposa e propriedade como dois mandamentos diferentes.
A maioria dos protestantes, porém, consideram esses dois como um só e dividem a proibição contra os ídolos e a adoração de falsos deuses como dois mandamentos distintos, algo que os católicos e luteranos consideram como um só.
Interessantemente, os judeus modernos adotaram uma terceira rota: eles separam a frase introdutória “Eu sou o Senhor seu Deus” (Êxodo 20,2; Deuteronômio 5,6) da proibição de falsos deuses e ídolos, considerados ambos como um só mandamento; e os mandamentos proibindo a cobiça da esposa do próximo e da sua propriedade são enumerados também como um só mandamento.
Como quer que seja, os católicos, os protestante e os judeus aceitam o Decálogo por inteiro. Diferem apenas na forma como os seus elementos são enumerados – algo que, tendo em vista o que estes três grupos guardam em comum, é insignificante.
Veja mais:
A Igreja Católica alterou os Dez Mandamentos?
Por que existem diferenças entre a versão católica dos dez mandamentos e a versão protestante?
A Igreja Católica alterou o Decálogo?