O pecado mortal (ou grave) é uma desobediência grave à Deus e à sua Lei.
O pecado é mortal quando:
1- A matéria é grave( ou seja, quando se trata de algo importante)
2- Existe o conhecimento de causa (ou seja, quando a pessoa sabe que está errado e continua fazendo)
3- Há a vontade deliberada (ou seja, quando se faz por querer)
Se faltar um desses três itens o pecado é leve ou venial.
O pecado mortal é assim chamado porque nos faz perder a graça de Deus, ou seja, a comunhão com Deus, levando nossa alma a um estado de morte.
Quem comete um pecado mortal, rompe por própria escolha a amizade com Deus e coloca-se debaixo da julgo de satanás. É por isso que a Bíblia diz que todo aquele que peca é do diabo (IJo. 3,8).
O pecado mortal é o maior mal e a maior desgraça que um ser humano pode fazer nesta vida, justamente porque nos faz perder nosso maior bem que é Deus.
Quem comete um pecado mortal torna-se réu do inferno, ou seja, torna-se merecedor do inferno, de modo que se morrer nesse estado, sem arrependimento, irá direto para o inferno.
Os pecados mortais mais comuns hoje são:
– Faltar missa dominical por preguiça ou comodismo
– Viver junto sem ser casado (amasiados ou casados só no civil)
– Pratica sexual fora do casamento (adultério, fornicação, prática homossexual,etc)
– Pornografia (incluindo novelas com cenas imorais, BBBs, etc)
– Masturbação
– Namoro indecente
– Ter ódio das pessoas (quando se deseja o mal ao próximo)
– Frequentar falsas doutrinas (espiritismo, macumbaria, maçonaria, magia, etc.)
– Difamar e/ou caluniar pessoas
– Inscrever-se ou votar em associações ou partidos abortistas ou que defendem ideias gravemente contrárias à família (como PT, PC do B, PSOL, PV, PSTU, PDT, etc.)
– Praticar ou apoiar a prática do aborto, evitar filhos por métodos artificiais (pílulas, camisinhas, DIU, etc)
– Embriagar-se ou fazer uso de drogas
– Frequentar festas ou shows mundanos (carnaval, discotecas, boates, raves, bailes funks, etc.)
– Entre muitos outros…
A pessoa que está em estado de pecado mortal NÃO pode comungar, pois a SS Eucaristia é sacramento dos vivos, ou seja, só pode comungar quem está na graça de Deus, sem pecados mortais. Quem comunga estando em pecado mortal comete o gravíssimo pecado do sacrilégio, ou seja, da profanação do Santíssimo Corpo e Sangue de Deus.
COMUNHÃO SACRÍLEGA
“Jesus é muito ofendido na Eucaristia pelas múltiplas irreverências cometidas pelos próprios cristãos; pelos sacrilégios, cujo número e malícia causam admiração aos próprios demônios.”
— São Pedro Julião Eymard, A Divina Eucaristia
Acesso proibido à comunhão eucarística:
“São numerosos hoje, em muitos países, os católicos que recorrem ao DIVÓRCIO segundo as leis civis e que contraem civilmente uma ‘nova união’. A Igreja, por FIDELIDADE à palavra de Jesus Cristo (“Todo aquele que repudia sua mulher e desposar outra comete adultério contra a primeira; e se essa repudiar seu marido e desposar outro comete adultério”: Mc 10,11-12), afirma que não pode reconhecer como válida uma nova união, se o primeiro casamento foi válido. Se os divorciados tornam a casar-se no civil, ficam numa situação que contraria objetivamente a lei de Deus. Portanto, NÃO PODEM TER ACESSO À COMUNHÃO EUCARÍSTICA ENQUANTO PERDURAR ESTA SITUAÇÃO. Pela mesma razão NÃO PODEM EXERCER CERTAS RESPONSABILIDADES ECLESIAIS.
A reconciliação pelo sacramento da Penitência só pode ser concedida aos que se mostram arrependidos por haver violado o sinal da aliança e da fidelidade a Cristo e se comprometem a viver numa continência completa.”
CIC § 1650
Também NÃO PODEM COMUNGAR aqueles que apoiam e incentivam ideologias contrárias a fé católica; Como socialismo, marxismo, comunismo, aborto, feminismo, movimentos LGBT’s, ideologia de gênero, e suas práticas. Também NÃO PODEM COMUNGAR aqueles que faltam Missas no Domingo, por descuido, por preguiça, por negligência, por festas. Sem a absolvição no sacramento da reconciliação, não se deve receber o Senhor da pureza, presente em corpo e sangue, alma e divindade, na Eucaristia.
Preparação necessária para receber a comunhão eucarística:
“Quem quer receber a Cristo na comunhão eucarística deve estar em estado de graça. Se alguém tem consciência de ter pecado mortalmente, não deve comungar a Eucaristia sem ter recebido previamente a absolvição no sacramento da penitência.”
CIC § 1415
A Comunhão Sacrílega ocorre quando a pessoa recebe Jesus Eucarístico sem o devido preparado, ou seja, com Pecados Mortais sem absolvição recebida na Confissão sacramental. O comungante em pecado mortal comete um crime maior que o de Herodes.
— Sto. Agostinho de Hipona
(O comungante comete um crime) mais horrendo (assustador) que o de Judas.
— São João Crisóstomo
Não há praticamente nenhum crime que mais ofende a Deus do que o da comunhão sacrílega. Será castigado como se com suas mãos tivesse matado o filho de Deus.
— Santo Antônio Maria Claret
Quem faz comunhão sacrílega, recebe em seu coração a Satanás e a Jesus Cristo; a Satanás, para fazê-lo reinar, e a Jesus Cristo para oferecê-lo em sacrifício a Satanás.
— São Cirilo de Alexandria
Não há na terra um suplício que seja suficiente para punir quem comunga em estado de pecado mortal
— Jesus à Santa Brígida
Mais terrível do que o que cometeram os Judeus crucificando o Salvador, dizem outros Santos. E tudo isso acrescenta São Paulo: ‘será Réu do corpo e sangue de Cristo ’.
“Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor. Que cada um se examine a si mesmo e, assim, coma desse pão e beba desse cálice. Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação.
Essa é a razão por que entre vós há muitos adoentados e fracos, e muitos mortos. Se nos examinássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.”
(1Cor 11,27-31)
Este é um pecado Gravíssimo, que ofende Muito ao coração de Nosso Senhor e Nossa Senhora.
A pessoa que se arrepende de seus pecados, por mais numerosos e graves que sejam, poderá recuperar a graça de Deus e portanto a amizade com Cristo, se arrependida confessar seus pecados com o sacerdote e receber a absolvição sacramental (Jo. 20,22-23).
A pessoa que morre em estado de pecado mortal se condena para sempre ao inferno (Mt. 25, 41). Por isso devemos nos esforçar para amar a Deus de verdade e fugir de todo pecado e de toda ocasião de pecado, pois só se salvam aqueles que no momento de sua morte estão na graça de Deus, ou seja, sem pecados mortais.
Mas se por fraqueza, ilusão ou orgulho cairmos em algum pecado mortal, não permaneçamos deste modo, fora da comunhão com Deus… busquemos um sacerdote e contritos confessemos nossos pecados. Deus não rejeita ninguém que arrependido lhe suplica seu perdão. Devemos nos confessar com frequência (quinzenalmente ou ao menos mensalmente) como ensina o Código de Direito Canônico.
O amor de Deus é maior do que todos os nossos pecados, portanto não há pecado que Deus não seja capaz de perdoar, desde que haja arrependimento e verdadeiro propósito para deixar o pecado e lutar para permanecer na comunhão com Deus.