Não os demagogos, mas o povo, os pobres, os que têm fé em Deus ou não, mas são eles a quem temos que ajudar a obter a igualdade e a liberdade", disse. Vejamos o original em italiano:"“Più volte è stato detto e la mia risposta è sempre stata che, semmai, sono i comunisti che la pensano come i cristiani” risponde Francesco. “Cristo ha parlato di una società dove i poveri, i deboli, gli esclusi, siano loro a decidere. Non i demagoghi, non i barabba, ma il popolo, i poveri, che abbiano fede nel Dio trascendente oppure no, sono loro che dobbiamo aiutare per ottenere l’eguaglianza e la libertà”.
Tradução : Muitas vezes foi dito e a minha resposta sempre foi que, por hipotese ( com cunho de improvável - esta é a tradução da palavra SEMMAI, que foi suprimida pelo tradutor!!!) sejam os comunistas que pensariam como os cristãos. Cristo falou de uma sociedade onde os pobres, os fracos, os excluidos, sejam eles a decidirem. Não os demagogos,não os barrabás, mas o povo, os pobres, que tenham fé no Deus transcendente ou não, são eles que devemos ajudar para obter a igualdade e a liberdade." Bem diferente não é mesmo?
Ou seja, o Papa não disse que precisamos nos inspirar numa sociedade marxista e nos igualar ao pensamento socialista. Muito pelo contrário, Sua Santidade disse que nós, Cristãos, somos aqueles que amam os pobres, seguindo assim o mandamento de Cristo que nos envia aos necessitados.
Os comunista usam os pobres como massa de manobra pra poder chegar no poder com suas ideologias falsas , nos cristão pensamos em ajudar o mais pobre ,enquando o comunismo usam essas pessoas
O Papa Francisco falou na homilia de hoje, em missa celebrada na Casa Santa Marta sobre o mal das ideologias: “as ideologias sobre o amor, as ideologias sobre Igreja, as ideologias que tiram da Igreja a Carne de Cristo. Essas ideologias escarnecem a Igreja!”
Como é possível o Papa condenar as ideologias e nos mandar segui-las ao mesmo tempo?! Ou seja, tomemos cuidados com as mentiras e manipulações que tentam fazer com a Santa Igreja e a Verdade de Cristo.
Se você quer saber sobre a Igreja, leia sites de confiança, não leia opiniões mundanas que apenas querem destruir a Igreja de Cristo.
O Papa Francisco foi acusado recentemente, sobre tudo por alguns meios e indíviduos nos Estados Unidos, de ser “marxista”, logo após publicar sua exortação apostólica Evangelii Gaudium em 2013. Em sua última entrevista à imprensa o Santo Padre precisa que nunca compartilhou essa ideologia porque é falsa.
Em uma entrevista publicada hoje pelos jornais La Nación (Argentina) e Corrriere della Sera (Itália), o Santo Padre afirma que não o incomodou “para nada” que o tenham qualificado de marxista logo depois da publicação de sua exortação, na qual apresenta uma espécie de “plano geral” de Nova Evangelização.
“Nunca compartilhei a ideologia marxista, porque ela é falsa, mas conheci muitas pessoas boas que professavam o marxismo”, afirmou.
O Santo Padre explica logo por que lhe importa tanto chegar aos pobres e precisa que “o Evangelho condena o culto à riqueza. O pauperismo é uma das interpretações críticas. Na Idade Média, havia muitas correntes pauperistas. São Francisco teve a genialidade de colocar o tema da pobreza no caminho evangélico. Jesus diz que não se pode servir a dois amos, Deus e o dinheiro”.
“E quando formos julgados ao final dos tempos (Mateus, 25), nos perguntarão sobre nossa proximidade com a pobreza. A pobreza nos afasta da idolatria e abre as portas à Providência. Zaqueu entrega a metade de suas riquezas aos pobres. E a quem tem seus celeiros cheios de seu próprio egoísmo o Senhor, ao final, pedir-lhes-á contas. Acredito ter expressado bem meu pensamento sobre a pobreza no Evangelii Gaudium’”.
Sobre a globalização, o Santo Padre diz que é certo que “salvou da miséria muitas pessoas, mas condenou a muitas outras a morrer de fome, porque com este sistema econômico se torna seletivo”.
“A globalização sobre a qual a Igreja pensa não se parece com uma esfera em que cada ponto é equidistante do centro e na qual, portanto, perde-se a particularidade dos povos, e sim um poliedro, com suas diversas facetas, no que cada povo conserva sua própria cultura, língua, religião, identidade”.
O Papa disse ainda que “a atual globalização ‘esférica’ econômica, e sobre tudo financeira, produz um pensamento único, um pensamento débil. E em seu centro já não está a pessoa humana, só o dinheiro”.
"Doutrina Social da Igreja"
No entanto, os escritos econômicos tanto de João Paulo 2º quanto de Francisco também refletem uma tradição intelectual, a Doutrina Social da Igreja - conjunto de orientações reunidas em 1891 em uma encíclica chamada de Rerum Novarum, na qual o papa Leão 13 discorria sobre o "espírito de mudança revolucionária" que então varria a Europa.
Muitos dos ensinamentos são uma clara refutação das ideias comunistas que eram parte dessa mudança, mas também uma crítica de aspectos do capitalismo. Sendo assim, trata-se de uma mistura pouco convencional que não se adequa ao maniqueísmo esquerda-direita que dominaria a política do século seguinte.
Maurice Glasman, economista britânico mais alinhado à esquerda, estudou a Doutrina Social da Igreja em seu PhD. Ele foi atraído pela maneira como a corrente teológica rejeita as ideologias convencionais tanto da direita quanto da esquerda.
"Ela (Doutrina Social da Igreja) realmente se opõe à ideia de que há um Estado ou o mercado", diz ele. "A corrente teológica acredita em incentivar a sociedade ─ o que chama de solidariedade ─ para que possa resistir à dominação dos pobres pelos ricos, mas por meio de sindicatos e associações vocacionais e o que é chamado de subsidiariedade, que é a descentralização do poder".
Glasman diz que a Doutrina Social da Igreja se opõe ao comunismo porque "mantém o direito à propriedade privada" e é "anticoletivista".
Ele tem ainda vivo na memória um episódio em que foi criticado por um economista americano depois de apresentar um trabalho em uma recente conferência no Vaticano sobre a corrente teológica.
"Uma palavra (define) o que você está falando", teria dito o americano a Glasman. "Isso se chama comunismo. Você está tentando interferir nas prerrogativas de administração, você está tentando interferir com o capital, você está tentando interferir nos preços. E isso vem sendo tentado há muito – pela União Soviética".
Durante a discussão que se seguiu às acusações, Glasman ficou maravilhado ao ser apoiado tanto pelo papa quanto pelo arcebispo de Munique, coincidentemente chamado Cardeal Marx.
A interpretação de Francisco da Doutrina Social Católica certamente soa mais radical do que a de seus antecessores. Na Argentina, ele reforçou que os padres devem ver o mundo através dos olhos dos pobres, ao morar entre eles, e trouxe essa abordagem com ele quando chegou a Roma.
Evangelii Gaudium – o documento que enfureceu Rush Limbaugh - argumenta que a desigualdade cria "um estado de pecado social que clama ao céu". O papa Francisco também já disse que o desemprego é o "resultado de uma escolha mundial, de um sistema econômico que levou a uma tragédia, um sistema econômico que tem a seu centro um Deus falso, um Deus falso chamado dinheiro".
Philip Booth, economista católico que trabalha no Institute for Economic Affairs, em Londres, descreve Francisco como um "corporativista" que acredita no Estado provedor e opina que as declarações do papa são "perigosas" porque elas podem "nos levar à política ruim".
Apesar das críticas ao capitalismo e da defesa de pautas sociais, o Papa Francisco nunca defendeu o comunismo como sistema político. Ele mesmo afirmava que sua inspiração vinha do Evangelho de Mateus, especialmente sobre acolher pobres, doentes e estrangeiros. A Igreja Católica, historicamente, condena o comunismo pelo materialismo e ateísmo. Francisco seguiu a Doutrina Social da Igreja, que prega justiça social e solidariedade, mas rejeita tanto o comunismo quanto o capitalismo extremo.
Fonte: https://www.dire.it/
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Ser comunista é motivo para excomunhão(Pe.Paulo Ricardo)
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Os 10 últimos Papas condenam o socialismo, marxismo e comunismo. Proposições do Magistério dos papas sobre o tema.
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Decreto contra o Comunismo
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Comunismo x Igreja: não se pode ser católico e socialista (ou comunista)
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Posição da Igreja sobre o Socialismo e o Comunismo
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Comunismo e Catolicismo é possível?
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