Buscar a Deus em primeiro lugar é também confiar a Ele os meios de nossa subsistência; é receber com alegria e generosidade os filhos que Ele mandar, na confiança de que, por sua providência, nada nos faltará. Este sempre foi o pensamento da Igreja Católica, testemunhado por inúmeras passagens da Sagrada Escritura. O nascimento do próprio Deus Encarnado é a maior prova de que os filhos são bênçãos e sinais de muita alegria.
Apesar disso, vivemos numa sociedade cada vez mais egoísta e afastada de Deus; numa época que privilegia o luxo e o conforto, em detrimento da confiança nAquele que tudo pode e para quem nada é impossível.
Como reparar o mal causado pela laqueadura? Esta é uma prática imoral e condenada pela Igreja. Neste episódio, saberemos como agir.
O que se deve dizer da moralidade dos procedimentos de esterilização? A Igreja Católica avalia como moralmente inaceitável toda esterilização especificamente direcionada para a contracepção ou o impedimento da gravidez. “A esterilização direta, isto é, aquela que tende a tornar impossível a procriação como fim e como meio, é uma violação grave da lei moral e, por conseguinte, ilícita”1.
A esterilização da faculdade generativa é proibida por um motivo ainda mais grave, pois produz na pessoa um estado de esterilidade quase sempre irreversível. Nem pode ser invocada nenhuma disposição da autoridade pública, que procure impor a esterilização direta como necessária para o bem comum, pois essa destrói a dignidade e a inviolabilidade da pessoa humana. (…) Essa esterilização está absolutamente proibida 2.