WASHINGTON DC, 25 Jan. 17 / 02:00 pm (ACI).- Ana Maria Dumitru, uma estudante do quinto ano de Doutorado em Medicina e Filosofia na Escola de Medicina Geisel (Estados Unidos), divulgou um novo estudo que demonstra que os embriões humanos dirigem de maneira autônoma seu próprio desenvolvimento desde os primeiros momentos da sua vida, inclusive quando não estão no ventre materno.
“Um estudo recente publicado por Marta N. Shahbazi e colegas do Reino Unido demonstra que esta célula recém-formada sabe o que deve fazer depois da concepção, independentemente de receber ou não sinais de um útero que o acolhe”, explicou Dumitru.
A articulista detalhou que Shahbazi e seus colegas demonstraram que um óvulo fertilizado ou embrião recém-formado “é um ser vivo autônomo”.
“Esta pequena célula, com seu conteúdo genético completo, pode e começa a se dividir e a crescer, inclusive em um prato experimental de uma incubadora”.
A doutora contou que Shahbazi e seus colegas descongelaram embriões congelados que foram doados ao seu grupo de investigação de uma clínica de fertilização in vitro.
“Estes embriões cresceram além do ponto que normalmente se implantariam no revestimento do útero, utilizando um sistema de cultivo in vitro do seu próprio desenho. Informaram que estas células podem se organizar com êxito, apesar de não estar implantada no útero”.
“Isto significa que, como suspeitamos, os embriões sabem o que supostamente devem fazer para viver, independentemente de estarem no ventre de sua mãe ou não”, acrescentou.
Dumitru disse que a razão pela qual o estudo de Shahbazi é tão crítico é “porque não estão forçando estes embriões a se dividir, nem estão dando instruções para eles”.
E, embora um embrião recém fertilizado “possa não saber se foi ‘querido’ ou não”, ele sabe “que quer viver”.
“De fato, o embrião tem duas grandes missões desde o seu momento de concepção: uma é começar a se dividir e a outra é passar da trompa de Falópio da mãe ao revestimento do útero. O embrião precisa se implantar com êxito, porque por si só ele apenas tem recursos suficientes por um número limitado de dias, por isso precisa se nidificar no endométrio rico em nutrientes da sua mãe, a fim de adquirir mais alimentos”, assegurou.
A perita acrescentou que essa é a razão pela qual a maioria dos remédios e “anticoncepcionais” funcionam como abortivos, pois, “em vez de impedir que os espermatozoides fertilizem o óvulo, impedem que o embrião se implante corretamente”.
“Sem os nutrientes normalmente proporcionados pela implantação, o embrião morrerá. Mas, como Shahbazi e seus colegas demonstraram, se complementam o embrião com nutrientes, continuará lutando pela vida”, acrescentou.
“Já sabíamos que o embrião em desenvolvimento se comunica com a mãe através de sinais e a troca de nutrientes na corrente sanguínea, mas agora sabemos que o embrião está programado para a sobrevivência desde o primeiro dia”, reiterou a perita.
No início do seu artigo, Dumitru pergunta: “Quando a vida começa?”. E logo explica que a ciência já respondeu tal pergunta de maneira “forte e clara”.
“É muito simples. É necessário um óvulo de uma mulher e um espermatozoide de um homem. O esperma penetra no óvulo. E agora temos uma célula com a quantidade completa de material genético necessário para tudo o que um ser humano poderia querer fazer”, esclareceu.
“Inclusive isto pode não ser suficiente para convencer os céticos. Há alguns meses, estava debatendo as questões de quando a vida começa e a autonomia do embrião recém-formado com alguns colegas. Fiquei surpresa ao saber que ainda dependem da ordem de um partido político: ‘a princípio, é apenas um grupo de células’”.
“No laboratório onde trabalho, estudamos a divisão celular. Como cientistas, meus colegas devem admitir que os embriões estão compostos de células vivas, mas não aceitam o embrião como um organismo vivo. Se o embrião recém-formado é ‘apenas um grupo de células’, então você pode justificar o aborto. Conforme esta lógica, não é um ser autônomo, e definitivamente ainda não é uma pessoa humana. São apenas algumas células que crescem no corpo da mãe, por isso a mãe poderia escolher se desfazer dessas células se quiser”.
Ante as afirmações de seus colegas, Dumitru manifestou que “chegou a hora de ver a verdade”, porque “a ciência já afirmou o que suspeitamos há muito tempo”:
“Podemos chamá-los de óvulos fertilizados, zigotos, mórulas, blastocistos, frutos da concepção, embriões ou fetos, mas isso não muda a verdade. E a verdade é esta: são seres humanos autônomos desde o princípio”, assegurou.
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Vídeo viral demonstra que aborto detém um coração no primeiro mês de gestação
DENVER, 23 Jun. 16 / 09:00 pm (ACI).- Com apenas 6 semanas de gestação, uma mãe pode escutar os batimentos cardíacos do seu bebê através de uma ultrassonografia. Entretanto, este bate desde antes segundo confirmam em um poderoso vídeo viral que mostra o coração de um embrião de 4 semanas e 4 dias.
O vídeo, difundido no Facebook pelo Pe. Frank Pavone, sacerdote pertencente à organização Sacerdotes pela Vida, apresenta graças à tecnologia os batimentos cardíacos de um embrião humano no primeiro mês de gestação e sustenta que “o aborto detém um coração que está pulsando”.
“O coração de um bebê no ventre pulsará 54 milhões de vezes antes do nascimento”, explica o vídeo que suscitou intensas reações entre os usuários.
“Se fossem os batimentos do coração de uma planta seria protegida como ‘uma nova forma de vida’, mas quando se trata de uma vida no ventre de uma mulher pode ser eliminada. Isto não pode ser aceitável de maneira alguma”; “Esta é uma vida humana, um ser humano. Todos têm direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade”, foram alguns dos comentários.
Um usuário manifestou que quando escutou pela primeira vez os batimentos cardíacos do seu bebê de quatro semanas se emocionou e quis que ele nascesse imediatamente. Outra pessoa comentou que existem alternativas ao aborto. “Olho para o meu filho e vejo toda a alegria que trouxe para minha vida e para as outras pessoas e simplesmente não consigo pensar em não o deixar viver. Rezo constantemente por estas mulheres que enfrentam uma ‘eleição’ e para que vejam claramente que a opção é a vida!”.
Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/novo-estudo-revela-embriao-humano-e-autonomo-inclusive-fora-do-ventre-materno-86848/