O pecado nos traz alegria ou euforia?


O que está por trás dos pecados cometidos por mim? Não existe outra resposta a não ser: Ao cometê-los, na verdade, estamos em busca de alegria e de felicidade. Ninguém peca por amor ao pecado, vicia-se, mas não por amor. Todos os pecados e erros cometidos, por nós, têm um motivo: Encontrar a alegria, como bem elucida Pe. Léo: “Por trás do pecado está a busca da alegria no lugar errado”.

EUFORIA: alegria momentânea, algo passageiro ou motivado por alguma coisa ou alguém fora de nós, que, muitas vezes, nos leva à angústia, à mágoa e nos deprime porque vem de fora de nós.
ALEGRIA: é fruto do Espírito Santo. São Paulo não coloca a alegria como dom (presente), mas como fruto, e se é fruto, subentende-se que precisa ser “gestado” e desenvolvido dentro de nós.

O que está por trás dos pecados cometidos pela humanidade e por mim? Não existe outra resposta a não ser: Ao cometê-los, na verdade, estamos em busca de alegria e de felicidade. Ninguém peca por amor ao pecado, vicia-se, mas não por amor. Todos os pecados e erros cometidos, por nós, têm um motivo: Encontrar a alegria, como bem elucida Pe. Léo: “Por trás do pecado está a busca da alegria”.

Mesmo passando pelas múltiplas fases da nossa vida, estamos sempre caindo no mesmo pecado, e o que nos seduz a cometê-lo é a busca da felicidade. No entanto, a buscamos fora de nós, e a alegria fora de nós se transforma em angústia e depressão, razão pela qual a humanidade passa por essa situação.

Este desejo de busca de felicidade, em nós, foi colocado por Deus, e se foi o Senhor quem o colocou em nosso coração, por que este desejo nos leva ao pecado? Isso ocorre porque o “encardido” nos desviou da meta, nos deixando presos ao que é pequeno, supérfluo e passageiro. Enquanto o ser humano buscar alegria fora de si, não será feliz.

Por que muitas pessoas juntam dinheiro o ano todo para participarem do Carnaval, como por exemplo do Sambódromo? Para se anestesiarem por algumas noites e esquecer dos problemas, por isso a alegria acaba em tristeza ou em um profundo vazio.

Não conjuguem alegria com agitação, pois a verdadeira alegria é aquela que permanece quando todo o barulho passa e toda a agitação cessa. É como uma música que continua ressoando em nosso interior.

Quem não fizer o encontro pessoal com Cristo ressuscitado não experimentará a verdadeira alegria, porque esta vem somente do encontro pessoal com Ele. No entanto, muitos de nós ainda não estamos convencidos de que Jesus realmente ressuscitou e que, dessa forma, também pode nos ressuscitar de todas as situações de morte. O Senhor passou por todas as fases de sofrimento e chegou à ressurreição, mostrando-nos que só quem tem a verdadeira alegria, que é fruto do Espírito Santo, pode passar por todas as fases é chegar à plena alegria, que é a ressurreição.

O povo de Deus está indo atrás desses tipos de euforia porque nós, cristãos, não estamos testemunhando como deveríamos e o contagiando com a alegria de ser cristão. Só em Jesus está a força que nos arranca das drogas, dos vícios, da prostituição, entre outros. Muitos estão buscando a felicidade nesses vícios, como a prostituição, porque ainda não foram contagiados por nós com a verdadeira alegria vinda do Espírito Santo.

A maioria das festas carnavalescas serve apenas para emporcalhar nossas casas e famílias. São verdadeiras investidas do demônio, cujo objetivo é o de nos levar a acreditar que o nosso corpo não é sagrado, visando arrancar os valores cristãos da nossa família.

Precisamos ser alegres; o cristão é alegre. A alegria faz bem para a alma. A Bíblia diz que “a alegria do coração é a vida do homem, e um inesgotável tesouro de santidade. A alegria do homem torna mais longa a sua vida” (Eclo 30,22-26). São Francisco de Sales dizia que “um cristão triste é um triste cristão”.

A alegria verdadeira brota de um coração puro, que ama a Deus e ao próximo, tem a consciência tranquila, e sabe que está nas mãos de Deus. Mas o mundo confunde alegria com prazer; não é a mesma coisa. Prazer é a satisfação do corpo; alegria é a satisfação da alma. Há prazeres justos e até necessários, como o sabor que Deus colocou nos alimentos, o prazer do ato sexual do casal unido pelo matrimônio…

Mas há também prazeres injustos e, por isso, pecaminosos quando se busca a satisfação do corpo apenas como um fim: a bebida, o sexo antes do casamento, as drogas, as aventuras que põem a vida em risco, etc. Isso acontece quando se abusa da liberdade e se usa mal as coisas boas.

Por exemplo, pode ser um gesto de alegria beber um copo de vinho com os amigos, mas pode se tornar num gesto de prazer desordenado se houver o abuso da bebida e se chegar a embriaguez. O mal quase sempre é o uso mal, o abuso, das coisas boas.

Está chegando mais um Carnaval, tempo que para muitos se transformou em liberação de todos os instintos, busca frenética da “alegria” e prazer. Mas o prazer ilícito, quando passa, deixa gosto de morte. A distorção da alegria no Carnaval pode se transformar em sofrimento, para a própria pessoa e para os outros, porque sabemos que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6,23). Não pense que você pode ser feliz no pecado; é uma ilusão.

A tentação nos oferece o pecado, assim como uma maçã envenenada, mas caramelada. É mais ou menos como o terrível anzol que o peixe abocanha porque está escondido dentro da isca. Depois de abocanhar a isca, de sentir o “prazer” rápido que ela lhe dá, o peixe sente o gosto da morte no anzol que o fisga.O mesmo se dá com quem se entrega no Carnaval aos prazeres da carne: o sexo a qualquer custo, o uso das drogas, o abuso da bebida, os gestos de violência… O que tudo isso gera depois? Sabor de morte. Depois que rapidamente tudo isso passa vem o vazio, a tristeza.

Quantas crianças são geradas nas relações sexuais que acontecem nos Carnavais! O que acontece depois? Algumas dessas podem ser abortadas; outras se tornam filhos de uma mãe que vai criar e educar o filho sozinha. Toda criança que vem a este mundo tem o direito de ter um pai, uma mãe, um lar, ser amada e desejada; e não ser apenas o fruto de uma relação sexual irresponsável.

O mal é o abuso daquilo que é bom. Se nós abusamos do bem, se abusamos da comida, da bebida, do sexo, tudo isso se torna um mal e traz suas consequências negativas; isso não é uma alegria autêntica. O sexo dentro do plano de Deus, no casamento, é lindo, mas se o tiramos do plano divino, ele pode ser causa de tristeza, adultério, doenças… Nos pecados nós encontramos o caminho da morte; nas virtudes encontramos o caminho da paz.

O pecado é perfumado e se apresenta a você na hora da sua fragilidade. Cuidado! Santo Agostinho dizia: “A sua tristeza são os seus pecados; deixe que a santidade seja sua alegria”.

A verdadeira alegria pode ser encontrada no convívio saudável do lar com os filhos, na Igreja, na leitura de bons livros e da palavra de Deus; num tempo mais dedicado a oração, no ouvir uma boa pregação, num gesto de caridade a uma pessoa que precisa de você.

“Alegria imunda vs. a alegria divina”, que foi o tema da sua pregação, escolhido pelos próprios internautas, no qual anima os jovens a viver a virtude e rechaçar o pecado.

O Prof. Aquino afirma que “a verdadeira alegria está em Deus. O Senhor faz as coisas boas, porque Ele é belo, perfeito e maravilhoso, por isso a nossa alegria está em nos aproximar d’Ele”. Para o apresentador e blogger da Canção Nova, jamais pode haver alegria no pecado.

Ao começo do seu escrito, o Prof. Felipe recorda o Apóstolo São Paulo que explica que: ‘o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus Nosso Senhor’ (Romanos 6, 23).

“Hoje, 90% dos presos são jovens; os traficantes morrem geralmente com 30 anos, porque o salário do pecado é a morte. Não pode haver alegria no pecado”, afirmou o Prof. Aquino.

“Existe uma diferença entre o prazer e alegria, prazer é a satisfação da carne; e alegria é a satisfação da alma. O prazer quando passa deixa gosto de morte; e a alegria deixa o gosto de vida. Existem prazeres que são bons desde que você não desvirtue as coisas; é muito bom sentar à mesa e se alimentar bem, e bater um bom papo com seus amigos é um prazer lícito”.

“Da mesma forma, o desejo da relação sexual dentro do matrimônio é um prazer lícito.

“A Igreja nos ensina os 7 pecados capitais: gula, avareza, luxúria, ira, melancolia, preguiça, vaidade, orgulho. São vícios que nos levam à morte. Por outro lado, há 7 virtudes que podem combater esses pecados”, assinalou o Prof. Felipe.

“Contra a soberba a humildade; contra a ganância o despreendimento; contra a luxuria a castidade; contra a gula o autocontrole; contra a preguiça a vontade de trabalhar; contra a ira a paciência. Nos pecados nós encontramos o caminho da morte; nas virtudes encontramos o caminho de paz”, explicou.

“Não cansemos de fazer o bem, porque depois o colhermos, São Paulo nos diz que façamos o bem. Há um ditado popular que diz assim: “Fazer o bem sem olhar a quem””.

“A exigência mais difícil da nossa fé é perdoar o nosso inimigo”, asseverou o autor.

O autor explica que “o pior pecado que existe é a soberba, pois ele tem muitos filhos: o orgulho, a prepotência, autosuficiência, entre outros. Mas a Palavra de Deus nos ensina ‘os humilhados serão exaltados e os exultados serão humilhados’. A virtude da humildade nos traz paz e alegria. Santa Terezinha dizia: ‘Eu quero o último lugar, porque ninguém briga por ele.’”.

“Não admita construir a sua casa na areia, mas, construa-a na rocha, que é Jesus Cristo. Digo aos jovens: não construam sua casa em outro alicerce que não seja Jesus Cristo. Se você constrói em outro alicerce a casa vai cair”, adverte o blogger e apresentador do programa Escola da Fé.

“Hoje não importa se você está na prostituição ou na droga, Deus não fecha as portas para você. Não se desespere se seu pecado for grande, porque a misericórdia de Deus é para o pecador”, afirmou o catedrático.

“Eu posso dizer que construí minha casa na rocha, construí minha juventude, o meu namoro e meu casamento na rocha de Jesus Critos. Tenho muitos anos de casado, tenho 6 filhos, e netos e sou muito feliz. Não sou feliz porque estudei Física e fiz mestrado, sou feliz porque na minha fraqueza segui Jesus”, escreveu o Prof. Aquino dando seu testemunho pessoal.

“Não existe melhor vontade do que a vontade de Deus! Não siga sua vontade, pois a nossa vontade é fraca. Ser feliz é estar na vontade de Deus”, avisou o Prof. Felipe Aquino.

“Os pecados entram pela janelas da alma, que são os sentidos, então feche os olhos, a boca, as mãos, se você sabe que se ver algumas cenas vai levá-lo à masturbação. Feche os olhos se for necessário. Não brinque com as ocasiões de pecado. Porque a ocasião faz o ladrão”, advertiu também.

“Se você quer ser um homem, uma mulher, um pai, uma mãe, um jovem de Deus: Vigie e ore!”, concluiu o artigo do Prof. Aquino que pode ser visto na íntegra no seu blog em:

https://blog.cancaonova.com/felipeaquino/

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