A Bíblia você sabe, é uma compilação de vários textos ou "livros" de diferentes épocas. Mas quem é que fez o índice da Bíblia? Quem é que decidiu quais livros devem pertencer à bíblia e quais não devem pertencer? Foi a Igreja Católica! E é por isso que é essa Igreja que tem o papel de interpretar a Bíblia.
Foi da Igreja Católica que surgiu a Bíblia, e não ao contrário! Se não fossem os bispos da Santa Igreja a bíblia como conhecemos hj não existiria! A Bíblia não caiu do céu de pará-quedas. Hoje em dia é fácil ter uma bíblia pq já existe a imprensa, durante anos a Igreja Católica teve que proteger as Escrituras e se alguém a quisesse ter a bíblia em casa teria que ser copiado palavra por palavra. As cópias da Bíblia eram escritas à mão com beleza e precisão, durante séculos os monges da Igreja Católica trabalharam nela fazendo cópias.
Se hoje você tem uma Bíblia em casa, agradeça a Igreja Católica por isso.
Como o protestante pode ter certeza se os livros que consulta são aqueles que foram inspirados se a Bíblia nada fala a respeito dos livros inspirados? Deixe-me explicar: Todos os 27 livros do Novo Testamento não foram colocados na Bíblia magicamente, estes foram cuidadosamente selecionados pela Igreja Católica para compor a Bíblia. Estude a história da Igreja e entenda, foram 3 séculos de briga porque os gnósticos queriam colocar um monte de livros apócrifos na Bíblia, queriam colocar O Evangelho de Maria Madalena, o Evangelho de Tomé, Evangelho de Pedro, tudo lá dentro na bíblia, mas a Igreja Católica disse: NÃO! Também por outro lado houve uma outra heresia que queria tirar tudo, queriam jogar no lixo todo o Antigo Testamento, queriam tirar todos os evangelhos exceto o de Lucas, queriam tirar todas as cartas, exceto algumas cartas de Paulo, e a Igreja Católica novamente disse: NÃO! Enfim, foram 3 séculos de briga e hj só é possível ao protestante crer na Bíblia se vier aceitar a autoridade da Igreja Católica, já que foi a Santa Igreja que compilou e definiu todos os textos e livros que foram inspirados!
Na própria Bíblia não encontramos a palavra "bíblia" em nenhum lugar, mas mesmo assim todos nós Cristãos acreditamos que é um livro Sagrado inspirado pelo Espírito Santo. E inúmeras outras coisas que não estão na bíblia que os Cristãos (católicos e protestantes) acreditam. Um exemplo: Não há a palavra "Trindade" na bíblia, e vc tem noção da importância na Santíssima Trindade? E mesmo tendo um grau de importância elevadíssima para nós Cristãos (Acreditar em um só Deus que ao mesmo tempo é Pai, Filho e Espírito Santo) a bíblia não nos fala sobre o assunto, pois a Santíssima Trindade não foi revelado pelas escrituras, mas sim pela Igreja!
Há verdades que nos foram revelada pela palavra (Sagrada Escritura), outras pela razão (Sagrada Tradição) e ambas se completam.
Uma diferença clara que eu vejo entre as religiões protestantes e a Igreja Católica é que a Igreja Católica Apostólica Romana não é a religião de um livro, mas sim, de uma pessoa Jesus Cristo, que continua vivo na sua Igreja, nos seus santos ao longo dos séculos e é esta Igreja que tem a missão de interpretar a Bíblia.
Como eram reproduzidas as Bíblias antes da invenção da imprensa em 1450? Novamente o Céu providenciou a Bíblia para as milhões de pessoas que viveram desde os tempos de Cristo?
Onde estas massas de cristãos obtinham suas Bíblias para que pudessem ler?
A resposta é: as massas NÃO possuíam Bíblia, já que cada Bíblia produzida era manual e totalmente copiada pelos MONGES.
Você sabe quanto tempo levava para um monge copiar uma Bíblia inteira?
De 10 a 20 anos. Agora, depois de tanto tempo copiando uma Bíblia, quanto você acha que custava uma para venda?
Por isso, existiam pouquíssimas cópias disponíveis.
Graças aos Monges copistas hoje os protestantes tem a bíblia em casa. Aquela época não existia canetas "bic" nem tampouco computadores de ultima geração para imprimir bíblias. A Palavra de Deus era transmitida oralmente, e para reproduzir UMA SÓ BÍBLIA os monges ficaram a Noite inteira copiando A MÃO, uma só bíblia. Uma inteira demorava de 10 a 20 anos para ser copiada a mão. Agora páre e Pense, quanta incoerência é vc crer na bíblia e não em quem a fez. É o mesmo que odiar um certo autor, achar que ele só fala mentiras, e ler todos os livros dele, e ainda idolatrar o escritor.
A Biblia é um livro organizado pela Igreja Católica, foram os católicos que decidiram o que era sagrado e o que não era. Tal definição do canon cristão ocorreu no século IV da nossa era. A Igreja Católica apenas escolheu os livros que justificavam boa parte dos seus dogmas.
1 - Segundo o historiador da Igreja Primitiva, o Bispo Eusébio de Cesaréia (século IV), os apóstolos e os evangelistas nunca tiveram em mente deixar qualquer coisa por escrito (note que a grande maioria dos apóstolos nada escreveu), quando o fizeram foram forçados por situações especiais, como a impossibilidade de se encontrar com alguma comunidade, por exemplo.
2 - Em nenhum escrito do Novo Testamento consta uma lista autorizada dos livros que devem ser considerados sagrados. Somente em II Pedro 3:15-16, o Apóstolo Pedro confessa que os escritos do Apóstolo Paulo são Escrituras Sagradas, mas não os relaciona e nem relacionada quais seriam os outros livros da Escritura.
3 - O que motivou a Igreja Católica a definir o conjunto de livros sagrados cristão foi a heresia de Marcião de Sínope, que foi um dos mais proeminentes teólogos durante o Cristianismo primitivo. Marcião afirmava que Jesus Cristo era o salvador enviado por Deus Pai, com Paulo como seu principal apóstolo. Ao contrário da nascente igreja, Marcião declarava que o Cristianismo era distinto e oposto ao Judaísmo. O estudo das Escrituras judaicas juntamente com outros escritos que circulavam na época da igreja nascente (a maioria foi eventualmente incorporada no Cânon do Novo Testamento) levaram Marcião a concluir que muitos dos ensinamentos de Jesus Cristo eram incompatíveis com as ações de Deus no Antigo Testamento. A doutrina de Marcião de Sínope foi denunciada pelos Padres da Igreja, e ele foi excomungado. Curiosamente esta separação será posteriormente adotada pela igreja e utilizada a partir de Tertuliano, assim como a sua rejeição de muitos livros que seus contemporâneos consideravam como parte das escrituras mostrou à Igreja antiga a urgência do desenvolvimento de um cânon bíblico.
4 - Marcião então foi o primeiro líder cristão a propor e delinear um cânon bíblico. Ao fazê-lo, ele estabeleceu uma maneira particular de avaliar os textos religiosos que persiste no pensamento cristão até hoje. Após Marcião, os cristãos passaram a dividir os textos entre os que se alinhavam bem com um "régua de medida" de pensamento teológico aceito, e os que promovem a heresia. Esta bifurcação essencial teve um papel essencial na finalização da estrutura da coleção de obras chamada "Bíblia", uma vez que o ímpeto inicial para finalizar o cânon surgiu justamente da oposição à proposta de Marcião.
5 - A Referência mais antiga que se tem sobre o Cânon do Novo Testamento se encontra em um manuscrito descoberto pelo sacerdote italiano Ludovico Antonio Muratori no século XVIII, datado do século II. Por causa do nome de seu descobridor, este documento ficou conhecido como Cânon de Muratori. Neste escrito estão relacionados os 4 Evangelhos, as cartas paulinas , a Epístola de Judas e I e II João e o Apocalipse. Não são relacionadas as epístolas aos Hebreus, de Tiago e nem I e II Pedro.
6 - Muitas controvérsias existiram para se reconhecer o caráter canônico de livros como Hebreus, Tiago, Judas, Apocalipse, II e III João e II Pedro. Por esta razão alguns estudiosos os chamam de Deuterocanônicos do Novo Testamento.
7 - Da mesma forma, outros livros já estiveram no cânon Novo Testamento, porém depois foram rejeitados. É o caso da Primeira Carta de Clemente aos Coríntios (século I) e o Pastor de Hermas (século II). São os chamados Antilegomena.
8 - A lista completa dos livros do Novo Testamento conforme existe hoje aparece pela primeira vez na Epístola 39 de Santo Atanásio de Alexandria para a Páscoa de 367 D.C. Esta mesma lista foi confirmada por documentos posteriores como o Decreto Gelasiano, e os cânones dos concílios de Hipona, Cartago III e IV.
9 - A definição oficial dos livros do Novo Testamento, realizado pela Igreja Católica, no século IV quando São Jerônimo realizou a compilação completa da bíblia, acabou com os questionamentos sobre a canonicidade dos livros Deuterocanônicos do Novo Testamento, questão esta que só reapareceria com o surgimento da Reforma Protestante, onde através do Concílio de Trento, no 1º Período (1545-48), a Igreja Católica se viu obrigada a reafirmar através de decretos, o cânon sagrado do Novo Testamento também com os 27 livros que temos hoje.
Contra fatos não há argumentos!