O manto que Juan Diego usava durante as aparições é a maior prova da veracidade do fenômeno e da existência do mundo espiritual. Tudo sobre ele indica, como a própria ciência atesta, que não se trata de uma produção humana. Por várias vezes o tecido foi analisado por cientistas e diversos testes foram feitos, porém, a conclusão é sempre a mesma: a imagem não foi pintada, o material usado não é da Terra e a perfeição de detalhes da imagem não pode ser atribuída ao ser humano, especialmente a alguém do séc. XVI.
Conheça 5 fatos surpreendentes sobre esse material e o que diz a ciência após exaustivas análises:
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A IMAGEM SOBRE O MANTO É INCORRUPTÍVEL
O manto é feito com fibras de cacto, portanto, é rústico e de qualidade muito baixa. Sua superfície é áspera, difícil até de vestir, o que torna quase impossível a preservação de qualquer “pintura” sobre ele. No entanto, a imagem de Guadalupe está intacta no manto há quase 500 anos, preservando não só a figura como também as cores da imagem. Todos os tecidos similares a do manto que foram colocadas em ambientes úmidos como o que rodeia a basílica onde está exposto, não duraram mais de dez anos. Enquanto que o manto original vem sendo exibido há 116 anos sem nenhum tipo de amparo, recebendo os raios infravermelhos e ultravioletas de dezenas de milhares de velas e intervenções temporais e não mostra sinais de degradação.
O extraordinário estado de conservação do manto da Virgem de Guadalupe está completamente fora de qualquer tipo de explicação científica.
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A IMAGEM NÃO FOI PINTADA
Cientistas e peritos em fotografia que estudaram o manto e a imagem garantem que não foi usada qualquer técnica de pintura, e que nem sequer existem no tecido traços de pincel. Ao invés disso, o que se descobriu é que a imagem foi literalmente impressa sobre o manto, ao mesmo tempo, e que a sua coloração não apresenta elementos animais nem minerais, ou seja, a região onde se encontra a imagem tem uma composição química e estrutural desconhecida na Terra. Como se não bastasse, embora o manto seja grosseiro, a parte dele onde está a imagem tornou-se suave e agradável como a seda.
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A IMAGEM CONTÉM DETALHES QUE IMPRESSIONAM
Em cada parte da imagem encontram-se detalhes surpreendentes e cheios de significado, seja para o mundo ou seja para a cultura mexicana. Por exemplo, o cabelo solto de Nossa Senhora de Guadalupe é um símbolo asteca da virgindade; uma das mãos é mais morena e a outra é mais branca, simbolizando a união entre os povos; as 46 estrelas impressas no manto representam exatamente as constelações vistas no céu na noite de 12 de dezembro de 1531; por fim, temos o anjo, representado com asas de pássaros típicos da região da Cidade do México e que anuncia a junção entre a Terra e o céu.
São detalhes que comprovam a origem não humana da imagem impressa no manto. Ela só poderia ter “aparecido” ali através da intervenção de uma entidade espiritual, pois nem mesmo sua estrutura química aponta para elementos acessíveis ao ser humano e que estejam presentes na composição do planeta.
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IMAGEM REFLETIDA NOS OLHOS DA VIRGEM
Esse fato só foi descoberto recentemente, conforme as técnicas e instrumentos científicos avançaram e permitiram análises mais profundas. O oftalmologista peruano Dr. José Alte Tonsmann se concentrou em estudar os olhos da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, utilizando a técnica de magnificação de 2.500 vezes. Ele identificou o reflexo de até 13 indivíduos em ambos os olhos da Virgem, com proporções diferentes, exatamente como acontece quando o olho humano reflete uma imagem. Essa simulação é impossível de ser reproduzida através de uma pintura, especialmente em uma época antiga e quase sem recursos. Essas imagens que estão refletidas nos olhos da imagem, parecem ser a captura do exato momento em que São Juan Diego desdobrou a manto diante do arcebispo Zumárraga e das demais pessoas presentes na ocasião.
Como poderia mãos humanas atingir tamanha perfeição e técnica? Até os dias de hoje não existem pintores capazes de reproduzir tal feito em suas obras.
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O MANTO TEM CARACTERÍSTICAS DE UM CORPO HUMANO VIVO
Em 1979 o biofísico Dr. Phillip Callahan, da Universidade da Flórida, analisou o manto com tecnologia infravermelha e descobriu que a malha mantém uma temperatura constante de 36.6 a 37 graus Celsius, exatamente a temperatura média de uma pessoa viva. Como pode um tecido, inanimado, apresentar temperatura? Ainda mais a mesma temperatura de um humano vivo?
E não é só isso. Um outro cientista, o médico mexicano Dr. Carlos Fernández de Castillo, examinou o tecido e encontrou sobre o ventre da imagem uma flor de quatro pétalas, conhecida pelos astecas “Nahui Ollin”. Para eles, essa flor era símbolo do sol e também da plenitude, muito popular na cultura mexicana até os dias de hoje. Ele também percebeu que as proporções do ventre grávido da imagem correspondiam exatamente ao corpo grávido de uma mulher, uma correspondência perfeita.
ACONTECIMENTOS CURIOSOS QUE ENVOLVEM A NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
Parece pairar sobre o manto e imagem da Virgem de Guadalupe uma proteção espiritual especial. Alguns eventos que aconteceram ao longo da história demonstram que não só o manto é incorruptível, sobrevivendo a ação implacável do tempo, como possui uma proteção misteriosa em torno dele.
“A alma é o maior milagre do mundo!”
O primeiro desses eventos ocorreu em 1785, quando um trabalhador acidentalmente derramou sobre o manto um líquido que continha 50% de ácido nítrico, na parte direita do tecido em um pedaço da imagem. Em qualquer outro material, especialmente os rústicos e grosseiros como o manto, o ácido nítrico teria causado grande estrago no tecido especialmente em relação às cores da imagem. Mas não, simplesmente nada aconteceu, e tanto o tecido quanto a imagem permanecem intactas até hoje.
O segundo evento relaciona-se com a explosão de uma bomba perto do manto, no ano de 1921. A bomba explodiu a 150 metros da imagem e destruiu todos os vidros nesse raio e parte da estrutura da igreja. Entretanto, nem o manto nem o vidro que o protegia foram danificados ou quebrados, como o restante das imagens, obras e estrutura da construção. Não há explicação para o fato das ondas expansivas que romperam os vidros a 150 metros de distância não terem nem de longe atingido o vidro, a imagem e o manto de Nossa Senhora de Guadalupe.